Aprovados serão chamados em fevereiro; provas serão feitas pela Fundação Getúlio Vargas
Presidente da AL e Comissão Técnica do Concurso anunciam novas datas para provas e chamamento
Após pouco mais de dois meses suspenso, o edital do concurso público da Assembleia Legislativa de Mato Grosso será lançado na próxima sexta-feira (27). A Fundação Getúlio Vargas (FGV) será a responsável pela elaboração das provas.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (24), o presidente do Legislativo, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), explicou que, por ser de notório saber, a instituição dispensa licitação. O contrato foi assinado na segunda-feira (23), no Rio de Janeiro.
Com o novo edital, a data da prova será no dia 8 de dezembro. Serão mantidas 430 vagas, sendo 168 com chamamento imediato e 262, de cadastro de reserva.
As provas serão divididas em nível médio, nível superior A e superior B, esta última para procurador.
Romoaldo informou que a convocação dos aprovados começará no dia 2 de fevereiro. “Apenas a vaga para procurador que chamaremos no dia 28 de fevereiro”, disse.
As taxas continuarão as mesmas: R$ 70 para o nível médio, R$ 120 para o superior e R$ 150 para o nível superior B.
No total, a Fundação Getúlio Vargas dará 25 dias para os interessados se inscreverem. Aqueles que quiserem tentar a isenção terão três dias para solicitá-la.
O presidente da Assembleia também lembrou que, a cada concursado chamado, um comissionado será dispensado.
Atualmente, a Assembleia Legislativa conta com mil comissionados, 400 funcionários de carreira e mais 400 aposentados.
A expectativa, segundo Romoaldo, é de que cerca de 80 mil se inscrevam no certame. A Comissão Técnica do Concurso, no entanto, espera 60 mil inscritos.
Suspensão
Lançado no dia 16 de julho, o concurso público da Assembleia foi suspenso por erros considerado formais nove dias depois e, no dia 23 de agosto, o IDP Cursos e Projetos, então instituição responsável pelas provas, anunciou sua desistência.
Hoje, o deputado estadual Romoaldo Junior garantiu que os problemas relacionados ao concurso público, reclamados por diversas entidades como OAB, Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) e grupo de radialistas está sanado.
“A contratação da Fundação Getúlio Vargas marca também um concurso feito com lisura. Tudo relacionado ao concurso foi sanado”.
Pedro Alves/MidiaNews/Por ISA SOUSA
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