Dois dias após conseguir um habeas corpus na Justiça, a jornalista Edina Araújo, presa na última segunda-feira por suposta extorsão a um empresário em Várzea Grande, contou sua versão sobre o caso e garantiu ter sido vítima de uma armação.
Segundo a jornalista, no momento em que foi abordada pela Polícia Civil, ela estava na porta da Gráfica e Editora Deliz Penta Serviços e Locações, não na porta de uma construtora, como a imprensa havia informado.
Ela explicou que foi até o local para receber valores devidos ao VG Notícias, site de que Edina é proprietária. "Além da mensalidade referente ao banner de anuncio no site, o empresário pagaria por meses adquiridas no evento Top Empresarial", lembrou.
Edina esclarece que não houve qualquer ilegalidade ou ato ilícito na reunião com o empresário, que a entregou quatro cheques, sendo um de sua gráfica e três pré-datados para 30, 60 e 90 dias no nome de um suposto cliente.
No caso, os cheques estavam assinados por um empresário que a jornalista já havia denunciado por meio de uma matéria jornalística e encaminhou a denúncia ao Ministério Público Estadual de Contas (MPC).
Ela alega que nunca teve nenhuma relação comercial com o empresário citado nas matérias sobre o caso e que os valores recebidos das mãos do empresário Roni Deliz são de negócios lícitos.
Por fim, Edina acredita que a justiça prevalecerá no final do processo e ficará provado que a situação foi arquitetada.
A acusação dos policiais civis é de que a jornalista teria cobrado para não continuar denunciando uma empresa que ganhara licitação da prefeitura para reforma de escolas municipais. O marido da jornalista chegou a dizer que o prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães, estava por trás do flagrante.
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domingo, novembro 17, 2013
Jornalista diz ter sido vítima
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