A Câmara Municipal de Várzea Grande declarou que o cargo de prefeito na cidade ficou vago. As sucessivas tentativas frustradas de Murilo Domingos de derrubar as decisões judiciais que o afastou do cargo, levou os vereadores a tomar a medida e empossar definitivamente o vice Sebastião Gonçalves dos Reis, o “Tião da Zaeli” como prefeito da cidade, cargo que tinha assumido após uma decisão do próprio Judiciário, que derrubara a posse do presidente da Câmara, vereador João Madureira - que, posteriormente, ficou sem o cargo no Legislativo.
Com a baderna que quase se institucionalizou nos poderes de Várzea Grande em trégua, Zaeli agora é prefeito de fato, pela via política, e de direito, pela via Judiciária. Na noite de segunda-feira, os vereadores realizaram uma sessão para “empossa-lo” no cargo. O ato foi concorrido. Centenas de aliados políticos do prefeito estiveram no Legisaltivo Municipal. “Procurarei fazer o máximo” – disse.
O prefeito empossado fez promessas de lutar por uma Várzea Grande melhor, mas, não deixou por menos: cobrou responsabilidade. Principalmente dos vereadores. O Legislativo da cidade, segundo ele, tem que ajudar na administração da cidade, e, sobretudo, a encontrar solução adequada para os inúmeros problemas. Para ele, não basta apenas cobrar ou exigir.
O “novo” prefeito lembrou que a situação financeira da Prefeitura é crítica. E não é de hoje. Em contrapartida, as carências em todos os setores, na infraestrutura e nas demandas sociais, estão se ampliando. Zaeli anunciou aos vereadores a decisão do Governo em estadualizar o Pronto Socorro da cidade, retirando uma das mais pesadas cargas administrativas da Prefeitura. Ele comemorou a decisão, mas disse que existem outras questões que exigem a participação dos vereadores.
Por Valdemir Roberto
24 Horas News
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