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quinta-feira, agosto 14, 2014

PUBLICADO NO GLOBO.COM - G1 MATO GROSSO

Por Célio Oliveira de Souza

Célio Oliveira de SouzaUm relatório feito pela Auditoria Geral de Mato Grosso (AGE) mostra mais de 1,5 mil nomes de funcionários públicos do estado que estariam trabalhando de forma irregular. O principal problema é o acúmulo de cargos. Os dados fazem parte da primeira parte do relatório, um trabalho que durou três meses para ser feito.
Conforme o relatório, os servidores estariam exercendo dois ou mais cargos públicos considerados incompatíveis pelo choque dos horários de expediente e funções desempenhadas. "Novecentos estão em situações irregulares, acumulando em desacordo com o que prevê a constituição estadual. E, cerca de 650, estão, embora dentro da previsão constitucional, com indícios de incompatibilidade de horários”, disse o auditor geral do estado, José Alves Pereira Filho.
Para se chegar aos números, foi feito cruzamento de dados dos Tribunais de Contas e AGE, que coordenou os trabalhos. E as irregularidades foram constatadas em praticamente todos os municípios de Mato Grosso. A maioria dos casos, 427, está em Cuiabá, e Várzea Grande, na região metropolitana, com 221. Um dos casos é o de um médico, que não teve o nome revelado, que ocupa dois cargos públicos: um na capital e o outro, como servidor da União, em Confresa, a 1.163 km de Cuiabá. A carga horária de cada uma das funções é de 40 horas semanais.

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