Com o tempo, tanto os brinquedos, quanto as brincadeiras foram mudando, porém, não existe criança que não goste de brincar. É no ato da brincadeira que elas descobrem a si e ao mundo.
Especialista fala sobre como o ato de brincar interfere no aprendizado
CURITIBA – Brincar de esconde-esconde, alerta, cabra-cega, lenço-atrás e amarelinha. Essas e outras brincadeiras já fizeram parte da infância de muita gente. Com o tempo, tanto os brinquedos, quanto as brincadeiras foram mudando, porém, não existe criança que não goste de brincar. É no ato da brincadeira que elas descobrem a si e ao mundo.
Segundo a psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, basta observar uma criança brincando para perceber que ela resolve os mais variados problemas utilizando sua imaginação e sem perder o ar de brincadeira. “É brincando que a criança se torna capaz de atribuir significados diferentes aos objetos, desenvolver sua capacidade de abstração e começa a agir diferente do que vê, mudando sua percepção sobre os mesmos”, explica.
Brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da criança. É brincando que a criança se desenvolve, explora característica de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo exterior a partir de seu campo de visão. Ainda segundo Ana Regina, brincar é um ato indissociável na vida das crianças. E ao contrário que muitos pais pensam, a criança que desmonta seu brinquedo, não está estragando, mas sim, explorando de maneira criativa o objeto apresentado.
A criança precisa criar, experimentar, ousar, tentar. Ela precisa estar inserida nas mais diversas situações-problemas, por meio do contato que estabelece com outras crianças, com o adulto, com objetos e com o meio. A brincadeira não é o brinquedo, o objeto, a técnica, mas o conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam a criança ter experiências que revelam o mundo e a preparam para o futuro. “Enquanto brincam as crianças exercem determinadas funções sociais, pois, no interior de uma brincadeira ela acaba distinguindo vários tipos de reação grupal estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que eles acarretam”, explica a psicopedagoga.
Por isso, é importante que o pais estejam atentos ao tipo de brinquedos e brincadeiras liberadas aos pequenos, já que as crianças necessitam de brinquedos que favoreçam seu desenvolvimento e suas habilidades motoras, além da coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. “É um período de descoberta, criação, fundamental para eles quanto crianças e para o seu futuro como adultos”, completa Ana Regina.
Do P+G Comunicação
Fonte: O Nortão
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