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terça-feira, agosto 28, 2018

Confresa: El niño traz chuvas irregulares no médio norte de Mato Grosso

Meteorologista estima chuvas regulares a partir da segunda quinzena de novembro
O clima é sempre uma incógnita para o produtor de soja de Mato Grosso. Este ano, segundo a ClimaTempo, a instabilidade de chuvas deve afetar as principais regiões produtoras do estado. Isso por conta de um fenômeno bem conhecido.

O El Niño é o aquecimento das águas do oceano pacífico, e essa alta nas temperaturas causa certo bloqueio de massas mais frias e comprometem a formação de chuva em regiões como o centro-oeste brasileiro. “A safra 14/15 e 15/16 foram marcados pelo mesmo fenômeno (El Niño), e a previsão da Climatempo é que se confirme em um viés positivo para um ano de El Niño, mas não há como comparar as estimativas de chuvas com os períodos anteriores”, diz o meteorologista Vitor Hassan, da Climatempo.

Em setembro, quando a partir da segunda quinzena está liberado o plantio de soja em Mato Grosso, as precipitações não devem se aproximar. A estimativa é de muito calor, baixa umidade e sem chuvas.

Em outubro a formação de nuvens avança, e as precipitações devem ser de 25 a 50mm a menos do que as médias para o mês. O volume de chuva também deve ser menor em novembro, mas a expectativa é que haja pancadas mais frequentes com médias de até 200 milímetros para o período.

O mês de dezembro deve ser bem chuvoso, colocando em normalidade as pancadas fortes de chuva. Isso na região médio norte, porque os produtores na região oeste de Mato Grosso devem sentir o excesso de chuva, assim como na região de Confresa e Querência. “Municípios como Sapezal, Campo Novo do Parecis, devem ter chuvas fortes a partir de dezembro e com acumulado maior. E na região de municípios de Lucas do Rio verde e Sorriso as chuvas ficam dentro da média para o período sendo que as médias são altas”, destaca o meteorologista.

Clima é sempre preocupante, e exige um constante acompanhamento da distribuição de chuva e outras variáveis. “A orientação principal aos produtores é acompanhar as plataformas disponíveis com tecnologia que oferecem um banco com informações atualizadas, com emissão de alertas e notificações constantes para sua propriedade. E ainda contratar uma assessoria climática para um acompanhamento profissional e específico de sua propriedade”, finaliza Vitor Hassan.

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