Ser servidor público no Brasil passou a ser a bola da vez. Atualmente, é grande o número de pessoas que querem seguir essa carreira devido à segurança e estabilidade financeira oferecida pela profissão. Por isso existem tantos concurseiros lutando pela carreira pública. Não é pra menos. Números apontam um crescimento mais do que significativo nesse setor. O aumento do funcionalismo nos Municípios saltou de 6,263 milhões para 11,492 milhões nos últimos 20 anos, de 1995 para 2016. Apenas nos Municípios saltou de 2,382 milhões de empregados nas prefeituras do Brasil, em 1995, para 6,555 milhões em 2016, ou seja, houve um aumento de 175% na quantidade de funcionários contratados pelas prefeituras do país. Os dados são de Estudos Técnicos.
Por inúmeros cargos e funções, os futuros agentes públicos buscam a certeza do salário no fim do mês, melhor qualidade de vida e bons planos a longo prazo. De fato são diversas as vantagens deste emprego estável. Contudo, o mal disso aí é que muitos depois que conseguem chegar lá, convertem os cargos e as funções em acomodação, e terminam em estagnação profissional. Muitos se esquecem de que existe uma enorme responsabilidade, pois tudo deve ser feito com agilidade e perfeição para atingir os anseios da comunidade, afinal, trabalhar para o Governo é sinônimo de servir aos cidadãos, à coletividade. Mas nem sempre é isso que acontece na prática em nosso dia a dia.
Muitos criticam duramente essa inércia dos servidores brasileiros como é caso do juiz do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-9) Marlos Melek. Em uma entrevista dada a Camilla Veras Mota da BBC Brasil em São Paulo em agosto de 2017, ele defende que o país precisa ter um Estado menor. E que privilégios do servidor público são um dos maiores problemas do país.
Sendo assim vai à dica para que este ano de 2019 seja diferente. Vamos atender com presteza ao público em geral, prestando às informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo.
Elizeu Silva é jornalista em MT – elizeulivramento@gmail.com
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