CLÁUDIO MORAES
O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou na tarde de hoje que o racha estabelecido no Partido dos Trabalhadores diante das prévias para definir o candidato a senador da República o libera para conversar com outras legendas para uma eventual composição na chapa majoritária. "A partir da hora que surgem setores no PT contrários ao nosso projeto, tenho a liberdade automática de conversar com novos partidos", reagiu, após assinar a Ordem de Serviço para início das obras de construção do novo estádio Verdão, que se iniciam no próximo dia 26.
A consulta interna do PT escolheu o deputado federal Carlos Abicalil (PT) como candidato a senador. Derrotada, a senadora Serys Shlessarenko (PT) anunciou que defenderá que a legenda apoie a pré-candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) ao palácio Paiaguás.
Silval Barbosa revelou ainda que ficou "neutro" na disputa petista atendendo um pedido da senadora Serys Shlessarenko. Ele reafirmou que espera que no dia 23 de maio o PT oficialize apoio ao projeto de reeleição "numa retrtibuição" ao apoio dado pelo PMDB de Mato Grosso a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Roussef (PT), pré-candidata a presidência.
O governador revelou que telefonou para a senador petista tentando demovê-la da intenção de defender apoio da sigla ao industrial. Todavia, Serys Shlessarenko ficou de se reunir com Silval Barbosa após retornar a capital do Estado.
Silval Barbosa disse ainda que tem conversado com vários outros partidos que estariam apoiando outros pré-candidatos. "Sempre que encontro um presidente de partido peço apoio e argumento que sou o melhor para Mato Grosso", salientou.
DEM
Silval Barbosa também encerrou a polêmica em relação aos 300 cargos comissionados de indicação do DEM no palácio Paiaguás. Ele garantiu que não demitirá nenhum filiado democrata, já que a bancada na Assembleia Legisltiva composta por quatro deputados estaduais - Gilmar Fabris, Chica Nunes, Dilceu Dalbosco e José Domingos - tem lhe dado sustentação política.
"Como governador tenho que me preocupar com projetos macros do Estado e não vou pressionar ou perseguir ninguém", anunciou, ao explicar que "não vou confundir governabilidade com processo eleitoral e farei de tudo para não confudir estas coisas".
Na realidade, Silval Barbosa buscará uma estratégia de "minar" o apoio do DEM ao ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), pelas bases democratas. Ele sabe que vários setores do DEM são contrários ao apoio ao tucano e buscará estimular este racha nos bastidores.
Comentários dos Leitores ::
Gertrude da Silva (gertrude_silva@hotmail.com) - 20/04/2010 18h17
É Silval continua pensando e agindo dessa maneira com os DAS do DEM, sabe quando eles vão votar em você. NUNCA porque eles nunca gostaram do Blairo Maggi e muito menos de você, eles só querem mamar no governo e adeus....
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