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domingo, maio 02, 2010

Artigos

Tarso Genro: "Decisão do STF é erro jurídico e deformação histórica

?A decisão do STF rejeitando o pedido de revisão da Lei da Anistia revela que, se já alcançamos a maturidade da democracia política, ainda não nos livramos do medo da ditadura e da sombra asfixiante de seus algozes?. A afirmação é do ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, que, em entrevista exclusiva à Carta Maior, classifica a decisão como um ?erro jurídico e uma deformação histórica?. Para Tarso, o voto do relator Eros Grau repetiu argumento do jurista nazista Carl Schmitt, para quem em um estado de exceção, o Estado continua a existir enquanto o direito desaparece.
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• STF decide sobre aplicação da Lei de Anistia

A política de desarmamento do governo Obama
Ao contrário das aparências, em plena crise econômica, o presidente Obama decidiu mudar o foco e dedicar-se à consolidação do poder militar dos EUA em todo mundo, demonstrando plena consciência de que este poder militar é indispensável à reconstrução da economia norteamericana e da própria liderança mundial do dólar. Deste ponto de vista, o que Obama está propondo, de fato, é uma espécie de congelamento da atual hierarquia do poder militar mundial, com a manutenção do direito e da obrigação americana de aumentar continuamente os seus próprios arsenais. O artigo é de José Luis Fiori.
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Vietnã celebra 35 anos da vitória contra os EUA
A participação direta dos Estados Unidos durou até 1973. Acabaram asfixiados e quebrados como os franceses. ?A supremacia deles era tecnológica?, recorda um veterano da guerra, o general Do Xuan Cong. ?Mas o armamento deles era para guerra à distância, com aviões, foguetes e bombas. Nós reduzimos o espaço, forçamos o combate no quintal de suas tropas. As armas modernas não tiveram serventia nem substituíram sua falta de moral para a luta?. Washington se viu forçado às negociações de Paris, que levariam à retirada de seus soldados em 1973. O artigo é de Breno Altman.
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Domenico Losurdo e a linguagem do Império
Estudioso de Nietszche e Heidegger e crítico do pensamento liberal, o autor italiano vem a ao Brasil para o lançamento do livro "A linguagem do Império - léxico da ideologia estadunidense". Nele, Lusardo busca definir raízes, bases e fronteiras do discurso ideológico estadunidense, que atualmente dirige suas armas para o chamado Oriente. Ele debaterá com intelectuais brasileiros, a partir de 3 de maio, em São Paulo (USP e PUC), Marília (Unesp), Campinas (Unicamp), Belo Horizonte (UFMG), Fortaleza (parceria com a Prefeitura) e Rio de Janeiro (UFF e Uerj).
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O Mercosul, o BRIC e o planeta
Um candidato a presidente do Brasil que tem possibilidades de ser eleito deveria ao menos estar bem informado. Por exemplo, deveria conhecer os altíssimos índices de crescimento que o comércio exterior de seu país vem tendo durante os últimos dois anos, em que o Mercosul existiu notoriamente. Este foi um dos principais fatores do crescimento e do enorme superávit de seu país. Haveria uma boa quantidade de dados, cifras e percetuais para demonstrar a Serra que suas opiniões nao têm por certo um fundamento muito sólido e sobretudo sereno. E essas são virtudes que se reclama de qualquer governante.
O artigo é de Esteban Valenti, diretor da agência UyPress.

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Esteban Valenti: Mercosur, BRIC y el planeta

Qual farsa Serra quer?
O que fica claro, olhando desde a Argentina, é que José Serra associa o Mercosul a um valor negativo. Para ele, por outro lado, seria positivo que o Brasil firmasse muitos tratados de livre comércio. Cabe lembrar que o Mercosul não é o paraíso em boa medida porque foi esvaziado de política pela dupla FHC-Menem com a ajuda de Domingo Cavallo, o ministro argentino que adorava as áreas de livre comércio como Serra. O Mercosul é um resultado concreto da construção regional. Outros são a Unasul e o Conselho de Defesa Sulamericano. E a chave dessa estabilidade é a sólida relação entre Argentina e Brasil. O artigo é de Martin Granovsky, analista internacional argentino e colunista do jornal Página 12.
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•  Martín Granovsky:¿Qué farsa quiere Serra?

O PSDB, o FMI e a turma dos 30%
O PSDB de hoje olha a economia e o Brasil com o viés do mundo internacional das finanças e a propensão a pensar em pedaços, em satisfazer-se com políticas que miram só um terço dos brasileiros ? os mais ricos ? e só uma parte de nosso território ? o sul-sudeste. É a turma dos 30%. Expansão de consumo, crescimento de salários, ampliação da produção, desenvolvimento da infraestrutura, inclusão e capacitação das pessoas, todos esses são temas ausentes de suas formulações ? ou vistos como ?aleijões?. O artigo é de Artur Araújo.
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O comandante da guerra suja de Serra na internet
Deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) denuncia em seu blog que Eduardo Graeff, ex-secretário geral do governo FHC, tesoureiro do PSDB e homem forte da campanha de Serra, é o proprietário de domínios de páginas na internet criadas para promover uma guerra suja durante a campanha eleitoral. ?Vou hoje à tribuna da Câmara, desafiar o discurso de bom-moço de José Serra. Toda esta sujeira é feita por seus homens de confiança?, afirmou o parlamentar.
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A disputa pelo Estado
Olhando para a recente crise mundial, podemos imaginar como estaríamos se o Brasil estivesse sendo governada por Alckmin, que propôs o retorno ao Estado

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