Pesquisar

terça-feira, junho 01, 2010

EM POLÍTICA NÃO HÁ ECLÍPSES DEFINITIVOS!

Autor: Ivaldo Lucio

Para alguns políticos de Mato Grosso, entre os quais, Dante que durou algo em torno de 20 anos, Julio José de Campos, que reinou outro tanto de tempo, Bláiro Maggi, que acaba de descer do trono em que estava sentado á quase oito anos. Tem mais:

Ele pretende ficar mais oito em Brasília como senador, e na eventualidade da Dilma se eleger presidente, ele quer, e poderá virar até Ministro dos Transportes como tem deixado transparecer nas suas falas em visita aos parceiros do agronegócio espalhados pelo interior de Mato Grosso.

É bom lembrar que a maioria dos políticos que permaneceram no mando da República, dos Estados ou dos Municípios por mais de um mandato, na maioria dos casos os discursos que pregavam avanços sociais, gerando  enorme expectativa na esperança de dias melhores para o povo, foi frustrada, o que ouve, foi retrocesso e desmando.

Nos Estados Unidos da America do Norte, o segundo mandato do Jorge Bush foi um fracasso, ele concentrou todos os seus esforços no sentido de sustentar uma guerra estúpida, onde foram sacrificadas milhares de vidas dos seus compatriotas para liquidar com um só individuo.

O ditador Iraquiano, Saddam Hussein foi derrotado, mais não em combate, e sim num tribunal de exceção, que o condenou a morte sob a acusação de ter praticado genocídio contra os inimigos do seu regime discricionário.

E Bush fez o que com seus patrícios fardados? Os armou até os dentes, gastou bilhões para alimentar uma guerra criada sob o pressuposto de varrer do Iraque a ditadura.

Se o plano do Bush  desse certo dentro  ele passaria para a história como estadista e viraria mito. Não conseguiu e deu no que deu.

O que efetivamente fez foi empurrar pra morte milhares de jovens e praticamente destruir o Iraque com sua artilharia pesada, Bush como tantos outros governantes que recorrem á guerra para resolver questões de estado, sãos uns retrógrados, a diplomacia é o melhor caminho para se dirimir duvidas.

Regionalizando o tema, vale ressaltar que os nossos governantes que tiveram renovado seus mandatos a exemplo de Getulio, Fernando Henrique, e por último Lula, todos erraram mais do que acertaram nos seus segundos períodos de mando.

Os segundos mandatos desses senhores foram invariavelmente pontilhados de escândalos, de um altíssimo índice de corrupção deixou a mostra as vísceras de uma administração comprometida com as concessões ilegais distribuídas a parceiros do conluio que patrocinou seus retornos ao poder.

A anarquia ficou evidenciada em todas as eleições em que esses senhores voltaram ao cargo pela segunda vez, só não enxerga isso quem não quer.

Todas as bandalheiras que aconteceram nos Países do mundo inteiro, nos Estados e Municípios, estão expostas na vitrine da história, é só consultar.

Em nível de governadores que tiveram mais de um mandato nos seus Estados, não nos lembramos de um só deles, que tenha desempenhado suas funções com a mesma lisura, e eficiência que demonstraram no primeiro período de mando.

Ninguém tão pouco conseguiu repetir os acertos verificados no primeiro período de administração, prova do que se diz aqui, é que invariavelmente nos segundos mandatos os governantes procuram de alguma forma aquinhoar fortuna para suprir suas necessidades no futuro, daí porque não sobra recursos para tocar obras importantes, especialmente obras sociais que possam contemplar o povo nas suas mais prementes necessidades.

Os segundos mandatos via de regra, são desempenhados com o objetivo de atender interesses subalternos dos grupos financiadores de campanhas, e não como já dissemos para atender as indisfarçáveis deficiências, e carências sociais coletivas, como saúde, educação, segurança, moradias, e tantas outras.

O melhor exemplo que se pode dar a respeito desse tema foi á passagem de Joan Domingos Perón na vizinha Argentina, seu mando ali durou 18 longos anos.

Para alguns, ele era uma esperança: para outros, a expressão de retrocesso. Como o passado, é necessário à compreensão do presente.

Na Argentina da era Perón, é fácil descobrir como se deu a ascensão e queda daquele histórico mandatário e da sacerdotisa máxima do peronismo original, a ardente personalidade e enigmático caráter, a Evita Duarte de Perón nunca será esquecida pelo povo argentino, certamente.

Aqui no Brasil não tivemos nem uma (primeira dama que sucedeu o marido no poder, nossos governantes não foram capazes de inventar uma sucessora para consolidar, e dar continuidade aos seus feitos, ou más feituras a exemplo de Perón.

Em Mato Grosso, só temos a noticia de duas mulheres, (até onde sabemos), que seguiram as pegadas do marido no jogo do poder.

Trata-se de dona Celcita Pinheiro esposa do falecido Senador Jonas.

Ela se manteve no mando do espolio político do marido por um tempo curtíssimo, sem a ajuda do companheiro a senhora em tela não teria como se eleger para outro mandato de deputada federal, ou até estadual até porque não se tem noticia de grandes feitos   de sua lavra na Câmara dos deputados durante o tempo que esteve por lá, mais uma coisa é certa: por tudo que o seu marido senador Jonas Pinheiro fez para o senhor Bláiro Maggi, (Jonas é o pai político do Bláiro), portanto também é filho político da dona Celcita.

Estranhamente enquanto esteve no comando do governo de Mato Grosso, parece que se esqueceu da viúva do homem que o transformou no que é. Quanta ingratidão. Pode?  

Telma de Oliveira esposa do lendário Dante Martins de Oliveira, o homem das diretas já, tem procurado se firmar na política navegando no extraordinário prestigio herdado do marido.

  Militando ao lado do Dante durante toda a trajetória política do marido, Telma aprendeu muito com o marido.

Ela sabe como manusear a massa popular no sentido de lhe garantir os sufrágios necessários para continuar representando no teatro políticos os interesses daqueles que Dante não pode mais defender por ter sido surpreendido com o chamado precoce para se mudar para outro plano.

Por suposto Telma vai continuar fazendo política por muito tempo ainda, aliás, ela seria a candidata ideal para ser vice de Santos na disputa com vista ao governo de Mato Grosso.

Se eleito, Santos certamente seria no momento limite, candidato a disputar uma vaga para o senado em 2014, e ai Telma poderia encerrar sua carreira política como governadora de Mato Grosso ocupando a cadeira onde Dante permaneceu por dos mandatos de governador de Mato Grosso. Como dissemos no titulo, acima, em política não há eclipse definitivo, a renovação é necessária, é oportuna, e mais que isso: é democrático. (Certamente)!

Nenhum comentário: