Tranformar o lixão em aterro sanitário pode ser uma solução
Lastimável a situação de milhares de brasileiros que sobrevivem da mais ínfima profissão. A geração de emprego e a renda no Brasil cresceram, mas ainda existem milhões de brasileiros que sobrevivem ganhando salário mínimo, outros trabalhando em péssimas condições para sustentarem suas famílias.
Verdade é que emprego no Brasil não é tão difícil, o problema é a falta de qualificação profissional, que faz com que milhares de vagas sobram no mercado, principalmente nas grandes indústrias.
Em Jaraguá, por exemplo até o setor de confecções vem passando por esta situação, falta de mão-de-obra qualificada, principalmente na alta costura.
Encontramos trabalhadores em situação degradante que retiram o sustento no lixão da cidade, são aproximadamente 08 famílias que chegam a trabalhar até dez horas por dia recolhendo o que pode ser reciclado.
Em meios a insetos, abutres, aves de rapina e répteis, estes trabalhadores nos revelam um outro lado da cidade industrial, a mazela social que muitas famílias estão passando. O problema é que o lixão que deveria ser um aterro sanitário controlado, o que evitaria a presença destes trabalhadores, ainda não existe, como em Goianésia.
Investir na saúde da população é cortar gastos futuros com o alto preço da medicina, ou seja, uma saúde preventiva seria o suficiente para evitar tais gastos.
Em uma das fotos que registramos, encontramos um crucifixo em um saco de lixo pronto para ser vendido, parece que os pobres trabalhadores também sobrevivem da Fé, pois os mesmos afirmaram que não ganham mais que um salário mínimo por mês, não é muito diferente de muitos profissionais da cidade, principalmente ao do serviço público.
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quarta-feira, março 02, 2011
Em Jaraguá, famílias sobrevivem do lixo urbano
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