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quinta-feira, maio 05, 2011

HOMERO PEREIRA: Governo e ruralista não se 'ajustam' e votação do código florestal é adiada

Depois de um dia inteiro de reuniões e muita pressão do setor produtivo, governo e bancada ruralista não chegaram a um acordo sobre as Áreas de Proteção Permanente (APPs) e a votação do Código Florestal foi adiada para a próxima terça-feira (10). O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Institucionais da Presidência, Luiz Sergio.
Quase três horas de reunião entre três ministros de Estado (Da Agricultura, Wagner Rossei; Meio Ambiente, Isabela Teixeira; e Luiz Nóbrega Relações Institucionais), líderes partidários e o relator Aldo Rebelo, na Câmara dos Deputados, não foram suficientes para um entendimento.
O deputado federal Homero Pereira (MT), que atua como líder do PR na negociação, lamentou o adiamento, mas se diz convicto de que é necessário e importante esgotar todos os recursos para chegar a um acordo.
“Gostaria que o relatório fosse votado hoje, assim como todos os produtores rurais do Brasil, que vivem lá no campo os problemas de uma legislação imperfeita”, lamentou o parlamentar.
E continuou “Estamos aqui votando uma matéria que interessa grande parte da sociedade. Queremos que seja construído consenso entre aqueles que representam esta sociedade”.
O acordo não foi possível basicamente em razão da divergência sobre áreas consolidadas. “No relatório, produção existente em Áreas de Preservação Permanentes continuará na ilegalidade. Por justiça social, áreas consolidadas devem constar no relatório”, defende Homero Pereira.
O adiamento foi um acordo com os líderes da base aliada do governo. Para o ministro, esse é “um último esforço para a conclusão de um grande pacto sobre o novo código”.
O ministro assinalou que o código florestal é um tema que envolve parcela significativa da população brasileira. “Aqui não pode haver vencedor nem vencido.”
Luiz Sergio disse também que ainda existem pontos de divergência, especialmente sobre as regras das áreas consolidadas de floresta e plantio. Além disso, ainda não há acordo sobre a proposta de isenção aos pequenos produtores rurais de recompor as áreas de reserva legal. Com informações são da assessoria de imprensa do deputado Homero Pereira e da Agência Câmara.

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omentários

por Antônio Benito Signor

É preciso a bancada ruralista impor o que é certo. Caso contrario o povo não terá dinheiro para pagar as altas dos alimentos, como vem ocorrendo e a inflaçãp subindo. O ambientalismo no Brasil virou frescura. Tem ONGs máfia verde estrangeiras,que não sabe distinguir um boi de uma vaca, ditando leis no Brasil. Temos que dar um basta nisto. O Lula proibiu a ampliação do plantio da cana no Mato Grosso, veja onde esta o preço do alcool. Quem apanha é o povo.

por Edson Lavras

Acho que os participantes das comissões estão sem saber do que se trata o código florestal e ficam fazendo pressão politica para ficar com seus nomes em destaque. Deputados por favor pensem no nosso pais.

por Eleitor

Ponto para o governo! Parabéns à base do PT na câmara por ter impedido essas pretensões ridículas dos ruralistas latifundiários e desmatadores. Esse foi um verdadeiro peteleco no Aldo Rebelo e em seu comparsa menos importante, Homero Pereira.

por João Anastacio neto

É um assunto tão sério, que não poderia mais ser adiado, pois mexe com a economia do pais, principalmente com o setor de produção de alimentos. Nesse assunto o nosso congresso é falho por demais, e com isso só vem causando prejuizo aos produtores e à economia do pais, que já estar entrando em processo inflacionario.

por SAVINHO - VG

Pasmem senhores. Mas ainda os parlamentares não votaram o código florestal brasileiro. Alegam que não podem aprovar nada de afogadilho e que precisa ser amplamente discutido. Mas parece mesmo é que estes parlamentares não estão demonstrando conhecimento suficiente sobre o assunto e ficam adiando o que já é inadiável a meu ver. Parece que não leram as propostas e apenas alguns chegam a nível aceitável de discussão. Há outros tentando misturar o assunto e confundir a opinião pública a respeito de código ambiental brasileiro e código florestal brasileiro. Só estão mesmo insatisfeito os que permanecem prejudicados pela insegurança jurídica que tudo isso tem representado ao produtor rural e ao proprietário rural. O momento é mais que tardio para essa votação. Basta saber quantas vezes se reeditou a medida provisória que trata deste assunto: nada menos que 67 vezes. Se não tomaram conhecimento do assunto por não se interessarem é outra história. É o que parece. Parece que não fazem bem a lição de casa. Ou então ainda não aprenderam a interpretar textos. Foi bem coerente darem o prazo de uma semana para as negociações prosseguirem, mas não vai mudar muito. Conhecimento não entra por “osmose”. Mas é certo que aqueles que não estudaram e nem discutiram o assunto ao longo do tempo, só poderão mesmo é provocar tumulto e evitar a votação mais uma vez. E dão a impressão que estão muito mal assessorados.

De Brasília - VT

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