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terça-feira, maio 31, 2011

Polícia Federal investiga 'golpe da casa própria' em MT

Quatro pessoas foram detidas na noite dessa segunda-feira (30) acusadas de envolvimento em um suposto esquema de venda de casas financiadas pela Caixa Econômica Federal. Eles foram encaminhados à Polícia Federal onde prestaram depoimento e, posteriormente, foram liberados por não se tratar de prisão em flagrante.
Uma das suspeitas teria sido identificada por uma vítima enquanto ‘passeava’ no Shopping Pantanal. O grupo foi abordado por policiais militares da Companhia do Bosque da Saúde e encaminhados à PF.
Durante a detenção dos quatro suspeitos, pelo menos 14 pessoas se apresentaram à polícia como vítimas do 'golpe da casa própria'. Na PF não foi confirmado o número exato de pessoas que prestaram depoimento e as investigações ficaram sob o comando do delegado federal Rodrigo Piovesan Bartolamei.
Segundo informações da PM, Jellian Paula da Silva Pires, 23 anos, se identificou como corretora e afirmou que os outros dois suspeitos José Fernando Ruas da Silva, 26 anos, e Geverson Fonseca Alves, 29, anos, são seus seguranças e auxiliam no trabalho de corretagem de imóveis.
No carro em que o grupo estava, um corsa sedan de cor prata, a PM encontrou vários documentos referentes a compra e venda de imóveis relacionados a Caixa Econômica, em nome de várias pessoas que seriam as possíveis vítimas do ‘golpe da casa própria’.
A quarta pessoa presa com o grupo foi a estudante Gertrudes Antonieta Silva do Espírito Santo, 18 anos, que não foi identificada pelas vítimas como participante do esquema, diferente dos outros três envolvidos, reconhecidos.
A policiai ainda investiga a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no suposto esquema, incluindo um funcionário da Caixa Econômica, identificado como Antônio, e um servidor da Habitação citado apenas como Paulo Vítor.
À polícia as vítimas do esquema afirmaram ter repassado ao grupo valores que variam entre R$ 6,5 mil e R$ 35 mil, que somados totalizam aproximadamente R$ 150 mil reais, ou mais que teriam sido pagos aos acusados.

Olhar Direto-Julia Munhoz

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