Por PAULO ZAVIASKY
Acaba de explodir outro escândalo neste ano no “setor cultural” de MT onde vários “promotores” além-mar receberam ajudas generosas dos bolsos de “artistas” emergentes socioculturais secretos que foram “agraciados” nesse parangolé da vergonha e, por cima, ainda receberam polpudas verbas oficiais e se esqueceram de prestar contas.
O alerta foi dado pelo TCE-MT e o subsecretário de Cultura do Estado de Mato Grosso, Oscemário Daltro, se encarregou de divulgar essa bandalheira.
A estratégia desses “produtores” do nada é pegar o dinheiro para “gravar discos”, filmes, cantarolar na rua em farras em jardins e praças do povo, impedindo o povo que trabalha, do merecido descanso nas madrugadas. Todo mundo pensando que é amor à arte, quando é safadeza mesmo. Pior: com músicas baianas, nordestinas, nada contra, mas, nossas músicas sagradas cuiabanas totalmente “remodeladas”, erradas, um deboche.
O pior são os livros sobre a história de outras plagas. Também nada contra, mas com o nosso dinheiro? “Mais pior” ainda, muitos livros misteriosos jamais foram publicados. E os nossos artistas daqui, muito mais competentes, ralando a bunda no cascalho. Duplas caipiras goianas, baianas, nordestinas, paulistas, nada contra, fazem a festa por lá, com o dinheiro público daqui. 
A outra estratégia desses “artistas” é misturar os nossos bons daqui com esse balaio de gatos esfarrapados e incompetentes que mal sabem copiar projetos no/do “Google” na Internet. Aqui, como sempre, um sério reparo: há os bons e admiráveis artistas que estão do lado de fora dessa gandaia. É bom o registro disso. 
Estão sendo chamados em excelente hora - para darem depoimento sobre o porquê da festança com o nosso dinheiro público e onde estariam as gravações, os livros prometidos de “nossa” cultura. As produções hollywoodianas, teatros e peças jamais produzidos... Para “artistas além-fronteiras nessa algazarra”, na ordem de TRÊS MILHÕES DE REAIS desaparecidos em “nossa” cultura que não é nossa! A seguir, registro a alegria de saber que existe o outro lado dessa moeda onde estão os bons por aqui.
O governador Silval Barbosa se revelou um estadista. Digo o porquê. Governa para o Estado inteiro e não se esqueceu da Copa do Pantanal em Cuiabá. Ficará na História, como o mais competente homem público ao tomar decisões corajosas frente aos desafios e por sua lucidez administrativa. Sua posição perante a vitória do VLT e da estrada de ferro para cá, o credenciam ao futuro do bem. Moço sério. 
Deputado Riva e o deputado Sérgio Ricardo, pela política de frente, marcam a história como atuantes sem descanso. 
Aos Ministérios Públicos estadual e federal e à Polícia Federal, um brinde de reconhecimento pelo bem que tanto nos fazem. O secretário de Estado Osmar de Carvalho, das Comunicações, consta desta boa lista pela sua competência e pelas portas abertas aos colegas jornalistas, ao contrário do que tanto aconteceu em MT.
Ao subsecretário da Cultura estadual Oscemário Daltro que acaba de denunciar a bomba do ano que é o rombo histórico na cultura de nosso Estado. Minhas homenagens ao TCE-MT e, principalmente ao novo presidente José Carlos Novelli, amigo e personalidade das mais lúcidas, com a atual e louvável safra de seus excelentes pares.
O senador Pedro Taques, chegou, viu e cumpriu sua promessa e já desponta como um dos melhores políticos do Brasil merece destaque. Na câmara federal, Wellington Fagundes, Carlos Bezerra e Júlio Campos lutam bonito por nós. No Estado, o deputado Guilherme Maluf incansável defensor de sua terra natal com competência.
É claro que há outros políticos de grande valor, porém minha missão é com Cuiabá. Meu destaque especialíssimo vai para Roberto França, um grande amigo histórico, político de vanguarda e responsável por virar a mesa corajosamente, estufar os peitos cuiabanos com orgulho, exigir que nosso povo tenha orgulho de Cuiabá, pódio das grandes conquistas memoráveis do centro-oeste brasileiro! Seu programa “Resumo do Dia” é a verdadeira enciclopédia evolutiva real de toda vida cuiabana!
Feliz Ano-novo para toda a nossa gente e nossos valores. 
* PAULO ZAVIASKY é jornalista 
verpz@terra.com.br 
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