Por Selzy Quinta
Em outubro, iremos às urnas. Escolheremos os nossos representantes na câmara de vereadores e aquele ou aquela que, à frente do poder executivo municipal, irá cuidar de nossa cidade.
Votar é um ato de cidadania. O cidadão é o homem ou a mulher que se preocupa constantemente com o presente e o futuro da sua cidade. O cidadão cuida da sua cidade como quem cuida da sua casa. Tudo que diz respeito à sua cidade lhe interessa. O cidadão quer o melhor para a sua cidade.
As eleições deste ano são municipais. Nossa atenção se volta, no plano político, para os limites do município. Mas, minha cidade, meu município, não é uma ilha. Por isso, nas eleições municipais não olharemos só para o nosso chão. Nosso compromisso com a vida nos obriga a agir no local de nossa convivência, mas o pensamento se alarga para o mundo.
Vereadores e prefeitos, a base do processo político, são os que sustentam políticos e políticas nacionais, nos últimos tempos tão distantes dos interesses da grande maioria da nossa população. Pensar o município é pensar o país. Amar o município é cuidar do país. O cidadão quer o melhor para o seu país. Eu voto num vereador querendo o melhor, não só para a minha rua, mas para o meu país.
Há quem diga: “O meu vereador é gente boa, honesta, bom vizinho, sempre foi muito bom para mim”! Uma indagação ética: É bom para mim? É bom para a cidade? É bom para o país? É bom para quem? É bom para quantos? Qual o projeto de sociedade que ele, com sua atuação política e com o seu partido, defende ou sustenta?
CIÊNCIA DO BEM COMUM
A política é a “ciência, arte e virtude do Bem Comum”. Assim devemos vivê-la. O mundo da política está por demais corrompido por gente que se serve dela por puro interesse próprio ou de seus grupos financiadores.
No Brasil, nos seus 511 anos, a política tem sido o palco onde as elites encenam a “festa democrática”. Teatro do absurdo, onde o final já está sempre determinado: a continuidade do processo de apropriação do Estado pelos mais fortes, colocando-o, não a serviço dos interesses da população, mas nas mãos de poucos que acumulam riquezas e concentram a renda.
Somos uma sociedade escandalosamente desigual. Estamos entre os três países com pior distribuição de renda no mundo. Tudo isso começa lá no município, quando elegemos candidatos sorridentes, asseados, simpáticos, mas desprovidos de qualquer interesse pela melhoria da nossa condição de vida.
“Nosso voto não tem preço, tem conseqüências”, então pare pense analize e veja com certeza quem será melhor para governar nossa querida Abadia de Goiás.
Estamos engajados na luta contra a corrupção eleitoral, o compromisso que temos é de participar do processo político da nossa querida Abadia de Goiás com o objetivo único de “reconstruir uma base sadia (para a instituição política do município, elegendo vereadores e prefeito comprometidos com os anseios do povo abadiense”.
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