Cadáver, que tinha uma pedra no ventre, foi encontrado sob ponte do Rio Tapirapé, em Porto Alegre do Norte
Divulgação
O delegado Ronan Villar (detalhe) investiga a morte de desconhecido, que teve corpo jogado no Rio Tapirapé
MAX AGUIAR DA REDAÇÃO
Um corpo de um homem ainda não identificado foi encontrado boiando sob a ponte do Rio Tapirapé, em Porto Alegre do Norte (1.125 km a Nordeste de Cuiabá), nesta terça-feira (7).
O cadáver estava degolado e a cabeça foi esmagada. O criminoso ainda colocou uma enorme pedra no ventre da vítima, na tentativa de fazer com que o corpo afundasse.
O autor do crime ainda não foi identificado, mas algumas marcas deixadas no corpo da vítima foram entregues, na tarde de hoje, ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Ronan Gomes Villar, o crime chocou a cidade, de pouco mais de 10 mil habitantes, no Vale do Araguaia.
“É um caso diferente. Um crime assim não é comum em lugar algum. Uma pessoa mata a outra, desfigura o rosto da vítima, degola e, por fim, ainda abre o ventre e coloca uma pedra. Pelo jeito, a raiva era imensa. Ainda estamos na fase inicial da investigação”, disse o delegado ao MidiaNews.
O médico legista da cidade, Juarez Sander, recomendou que o corpo fosse sepultado com urgência, considerando o seu estado.
O delegado Villar informou que o corpo foi localizado por um morador, por volta de 7h de hoje.
“O assassino não perfurou as vísceras e nem o pulmão da vítima, o que contribuiu para que o corpo voltasse à superfície do rio", disse o policial.
A suspeita é de que o homem foi executado durante a madrugada desta terça-feira, e o corpo teria sido levado às imediações da ponte do Rio Tapirapé pela correnteza.
Ponto de drogas
Esse é o quarto homicídio na região, na cidade de Porto Alegre do Norte, desde janeiro deste ano, segundo a Polícia Civil.
Os outros três assassinatos foram praticados nas proximidades da ponte.
Segundo o delegado Ronan Villar,, o local é conhecido por ser um ponto de encontro de drogados e aidéticos.
“Na manhã de hoje, por exemplo, retiramos do local uma mulher aidética e a levamos para uma unidade de tratamento. Ela estava próximo ao local onde o corpo foi encontrado", disse o delegado.
O corpo do desconhecido foi levado ao Instituto Funerário da cidade e, em seguida, sepultado
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