Vana Lopes foi uma das vítimas do médico estuprador Roger Abdelmassih. Sua busca por justiça começou em 1993 e teve diversos percalços e incidentes estranhos, como seu boletim de ocorrência sumido da delegacia, nessa época.
Anos depois, após uma avalanche de denúncias sobre outros estupros de Abdelmassih, Vana voltou a procurar as autoridades.
O médico foi condenado, mas, após ganhar um habeas corpus do STF, fugiu do país.
Começava nesse momento uma caçada, com uma história surpreendente pela determinação e criatividade de Vana Lopes.
Ela montou uma rede de informantes pelo Facebook, dizia que era uma das vítimas e pedia qualquer informação sobre o médico nos cerca de 7 mil grupos em que se inscreveu. Dava entrevistas a veículos de comunicação do país inteiro. Foi quando documentos e informações começaram a chegar até ela.
Vana entregou à Polícia, que até então não tinha nenhuma pista do paradeiro do foragido, os cerca de 300 documentos – entre movimentações financeiras e viagens – que reuniu.
Roger foi preso no Paraguai. E Vana foi ao aeroporto para recebê-lo.
“Bem-vindo ao inferno”, diz ela sobre Roger aos repórteres ali presentes. A frase marcante se tornou o título do livro que conta essa caçada, escrito pelo jornalista Claudio Tognolli, com a colaboração de Malu Magalhães. A obra tem prefácio da advogada Rosângela Wolff Moro e do juiz Sérgio Moro.
Sobre Matrix Editora
Em seu catálogo de autores constam nomes como Millôr Fernandes e Steve Martin, além de best-sellers como “Proibido para Maiores” e “Mothern – Manual da mãe moderna”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário