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domingo, setembro 24, 2017

Vice compara base de Taques à Seleção e acredita em vitória

"Problema é a oposição escalar um time pra jogar com a gente”, afirma Carlos Fávaro
O vice Carlos Fávaro diz que a reeleição de Taques é "fato legítimo"
Jogadores preparados, faltando apenas definir a escalação. Desta forma, o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) analisa o cenário eleitoral para a disputa em 2018, pelo menos no que diz respeito ao grupo que compõe a base aliada do governador Pedro Taques (PSDB).

Segundo Fávaro, a única titularidade definida, até o momento, é a de Taques, que sairá candidato à reeleição. Os demais “atletas”, pelo menos ao que parece, deverão ser definidos somente no próximo ano.

“É fato, justo e legítimo que governador Pedro Taques seja nosso candidato à reeleição. O time é muito forte, vai vencer as eleições e vai continuar fazendo a transformação que Mato Grosso precisa”, disse o vice-governador.

O Tite, por exemplo, está há nove jogos sem perder, porque tem um timaço na mão, pode escolher e escalar cada um num jogo. O problema, acho, é a oposição escalar um time pra jogar com a gente

Para Fávaro, o fato de a base aliada ter uma série de nomes disputando vagas, como as duas para o Senado ou a vice-governadoria, não é nem de longe um obstáculo, mas sim algo que deve ser tirado de letra.

Entre os eventuais candidatos, além dele próprio, aparecem o senador Blairo Maggi (PR), o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), o ex-senador Jaime Campos (DEM) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), por exmeplo.

O único problema, neste caso, segundo o vice-governador, será a oposição conseguir escalar um time de peso para fazer frente ao grupo liderado pelo atual governador.

“O Tite [técnico da Seleção Brasileira], por exemplo, está há nove jogos sem perder, porque tem um timaço na mão, pode escolher e escalar cada um num jogo. O problema, acho, é a oposição escalar um time pra jogar com a gente”, afirmou o vice-governador.

“Se você tem um time forte, é assim. Imagina a Seleção de 1970: jogavam Pelé, Coutinho, Rivelino... O Rivelino não jogou na posição que jogava, precisou arrumar outro espaço para ele jogar. Assim é que vai ser na eleição de 2018. Time muito forte, que vai vencer as eleições”, repetiu ele.

E o fato de um ou outro aliado “ficar no banco” também não pode ser visto com demérito, tampouco deve ser motivo de chateação, conforme o vice-governador.

“Ninguém vai ficar chateado. Vou citar um exemplo: quando o grupo é forte e unido, não precisa estar todo mundo jogando. Alguém deixa de reconhecer a liderança e importância do senador Jaime Campos para o Estado de Mato Grosso?”, questionou Fávaro.

“E, hoje, ele não tem um cargo eletivo e nem por isso deixa de ser um grande líder que opina, que dá o direcionamento para nosso grupo político. Ele está ajudando a tocar Mato Grosso. Então, não é tão relevante assim estar disputando a eleição, desde que o projeto seja bom, honesto, desde que o projeto tenha rumo. Isso é que é importante e nosso grupo tem esse espírito”, concluiu o vice-governador.

Por Alair Ribeiro/MidiaNews e CAMILA RIBEIRO 

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