O conteúdo dos documentos que foram anexados recentemente ainda está mantido em sigilo
Novos documentos sigilosos foram anexados aos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) relativos a "Operação Ararath". A determinação partiu do relator, o ministro Luiz Fux, na semana passada.
A inserção pode resultar em notas diligências da Polícia Federal, interrogatórios e até mesmo em novas fases da operação. A revelação foi feita pela TV Centro América, afiliada da Rede Globo em Mato Grosso na segunda-feira.
A delação do ex-governador Silval Barbosa e de seus familiares, como sua esposa Roseli Barbosa, seu filho Rodrigo Barbosa e seu irmão, Antônio Barbosa, juntamente com seu ex-chefe de gabinete, Silvio Cezar Correa Araújo, deram novos rumos ao inquérito relativo a Operação Ararath. Entre as ações que devem ser feitos nas diligências, estão o cumprimento de mandados e pedidos de informação para órgãos públicos e outros instrumentos.
Os pedidos seriam para esclarecer dúvidas que ainda não foram elucidadas na investigação. O conteúdo dos documentos que foram anexados recentemente ainda está mantido em sigilo e, nos bastidores, envolveria membros do Judiciário e Ministério Público Estadual.
Segundo Luiz Fux, é preciso esclarecer situações que ainda são consideradas nebulosas. Ele atendeu um pedido da Procuradoria Geral da República e deu mais 45 dias de prazo para a conclusão do inquérito.
Este período ainda pode ser estendido, tendo em vista a complexidade do caso. Em sua colaboração premiada, o ex-governador citou cerca de 220 pessos físicas e jurídicas.
Iniciada em 2013, a "Operação Ararath" investiga um esquema de corrupção. Ao todo, foram realizadas até agora 14 fases, sendo que a maior foi a fase "Malebolge" realizada em setembro do ano passado.
Do .folhamax
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