A Prefeitura de várzea Grande foi um dos alvos da Operação Encilhamento, deflagrada pela Polícia Federal de São Paulo para acabar com um esquema de fraudes envolvendo a aplicação de recursos de Institutos de Previdência Municipais. Os desvios teriam ocorrido na gestão do ex-prefeito Walace Guimarães, que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral em maior de 2015 por captação e gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais.
A operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (12). Conforme a PF, as documentações eram emitidas por empresas de fachada. O esquema teria gerado prejuízos na casa de R$ 1,3 bilhão.
A Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande afirmou que a Previdência de Várzea Grande (Previvag) encaminhou diversos documentos para os órgãos de fiscalização e que foi comprovado aplicações irregulares ou duvidosas no Fundo Previdenciário.
A Prefeitura explicou que as irregularidades foram constatadas nos anos de 2013 e 2014 – período em que Walace Guimarães era prefeito da cidade.
A operação da Polícia Federal cumpriu, ao todo, 0 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão temporária expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, nos estados de SP, RJ, MG, PR, MT, SC e GO.
Estão sendo investigados, até o momento, 13 fundos de investimento. No 2º semestre de 2016 foi constatada a existência de R$ 827 milhões em apenas oito destes fundos, dinheiro que, em última análise, destina-se ao pagamento das aposentadorias dos servidores municipais.
Leia nota da Prefeitura de Várzea Grande na íntegra
A Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande em relação o Previvag tem o seguinte a esclarecer.
* A Previdência de Várzea Grande - PREVIVAG, desde a posse da atual gestão, adotou medidas de transparência em sua atuação e nos dados públicos principalmente quanto ao fundo previdenciário que mantém as aposentadorias, pensões e benefícios de seus segurados;
* Informações encaminhadas pela atual administração e gestão do Previvag para órgãos de controle como o Tribunal de Contas de Mato Grosso, Ministério Público de Mato Grosso, Controladoria Geral entre outros apontavam para aplicações de recursos do Fundo Previdenciário de forma irregular e duvidosa;
* Essas aplicações supostamente datariam do período dos anos de 2013 e 2014, mas precisam ser confirmados.
* Por decisão judicial, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão de documentos para averiguação dos dados e comprovação dos fatos.
Em respeito a solicitação da Polícia Federal para a não manifestação enquanto perdurar as investigações, a Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande cumprindo determinação superior ,em se dar total transparência aos fatos, aguardará manifestação dos órgãos de controle para então se manifestar em definitivo.
Fonte: Reporter MT
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