Por Ethiene Portugal.
Os casos de violência contra a mulher aumentaram de forma significativa aqui no país, por conta do isolamento do novo coronavírus, como apontam os dados do Décimo Quarto Anuário Brasileiro De Segurança Pública, onde mostram que houve alta de 1,9% nos casos de feminicídios e de 3,8% nos chamados, ao 190, nos atendimentos à violência doméstica .
Ethiene Portugal.
Como as instituições responsáveis agem para combater essa prática aqui no país. E essas mulheres, será que elas conseguem denunciar os agressores? E como ficam suas vidas depois?
Os casos de violência contra a mulher aumentaram de forma significativa aqui no país, por conta do isolamento do novo coronavírus, como apontam os dados do Décimo Quarto Anuário Brasileiro De Segurança Pública, onde mostram que houve alta de 1,9% nos casos de feminicídios e de 3,8% nos chamados, ao 190, nos atendimentos à violência doméstica . Os parceiros dessas vítimas aproveitam da situação na qual elas ficam isoladas para cometerem o crime. Porém, não é de hoje que existem danos causados por esse tipo de violência, como vale ressaltar os dados do Departamento De Informática Do Sistema Único De Saúde Do Brasil (DATASUS), onde apontam, entre os anos de 2010 a 2018, números de casos de violência física e sexual, pelas regiões do país, onde se tem um total de 61.616 casos.
Essas mulheres que sofrem violência sexual tendem a ficar com problemas psicológicos. Além de outras consequências como lesões físicas, uma gravidez indesejada, e, também, correm o risco de serem contaminadas por doenças sexualmente transmissíveis e o pior, cometerem suicídio por conta de uma depressão que pode ser ocasionada por essa violência. Por isso são muito importantes as campanhas de combate à essa prática. Aqui no Brasil existem algumas instituições que dão apoio à essas vítimas, Em alguns casos essas mulheres agredidas são acolhidas e fazem tratamento psicossocial, segundo o SUS. Inclusive a polícia militar também disponibiliza o 190, número para o qual elas podem fazer as denúncias. Porém, muitas das vezes essas mulheres se sentem envergonhadas de se exporem ,ficam preocupadas com o que a sociedade vai pensar delas, e muitas , ainda, se sentem culpadas. Isso é o resultado do cenário de uma sociedade machista em que vivemos. Mas afinal , o que significa feminicídio? Algumas pessoas não sabem o real significado do termo . Feminicídio, segundo o site da Uol é o homicídio cometido contra mulheres que é motivado por violência doméstica (sendo ela sexual ou física) ou discriminação de gênero. A lei 13.104\15, mais conhecida como a lei do feminicídio, alterou o código penal brasileiro incluindo como qualificador do crime de homicídio o feminicídio (fonte:Uol)
O PIOR É QUANDO ESSA VIOLÊNCIA ACONTECE DENTRO DE CASA
Essa é a jovem Érica. Ela foi vítima de violência sexual.
Há casos , também, em que o próprio agressor é alguém da família. Como aconteceu com a jovem Érica Cristina, que foi abusada pelo o seu próprio pai quando tinha 05 anos de idade. A vítima disse que os abusos aconteciam à todo o momento quando ele estava em casa e a sua mãe ia para o trabalho. Segundo ela, ele a trancava no banheiro e lá cometia o crime. Érica mora em Cuiabá- Mato Grosso há 01 ano, mas essas violências aconteceram em Porto Velho-Rondônia, onde ela nasceu . A moça relatou, ainda, que contava para a sua mãe que era abusada pelo pai, porém, a mesma fingia que não acontecia nada , por medo de perder o marido, “ela dizia que eu estava louca, que isso era invenção da minha cabeça, que eu queria destruir o casamento dela”(conta Érica , com tristeza). Infelizmente isso acontece quase que sempre: essa omissão por parte da mãe, nesses casos, por motivo passional. Hoje a jovem disse que está recuperada do trauma vivido na infância, mas que não foi fácil.
Érica ainda na adolescência, quando ainda era abusada pelo o seu pai.
Para mais informações à respeito, acesse o site: /portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web/pages/home.seam
Fontes: Data Sus, Décimo Quarto Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Site da Uol, Èrica Cristina.
Por Ethiene Portugal.
Fotos: Ethiene Portugal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário