CLÁUDIO MORAES
O ex-governador Blairo Maggi (PR) reconheceu na manhã de hoje que as denúncias de superfaturamento de R$ 26 milhões na compra de máquinários foi o "pior fato" dos sete anos e três meses de mandato. "Sem dúvida, foi a situação mais complicada. Ao mesmo tempo, tenho minha consciência tranquila por ter feito aquilo que se determinava a fazer no momento", frisou.
Neste momento, o ex-governador participa de uma reunião com a cúpula do Partido da República, em Cuiabá, para debater os impactos da crise instalada em relação a descoberta de fraudes na compra de máquinas na ordem de R$ 250 milhões. Ele admiitu que o escandâlo provocará desgastes políticos ao projeto de disputar o Senado Federal neste ano.
"Um governador é responsável pelas coisas boas e também ruins. É lógico que este episódio provocará desgastes que saberemos medir melhor no processo eleitoral", disse. Além disso, o ex-governador republicano admitiu a possibilidade de não ser candidato ao Congresso Nacional diante de um projeto maior e para facilitar composições políticas entre os partidos da base aliada.
"Candidatura para mim não é uma questão de vida ou morte. Dependendo das composições, aceito discutir o assunto por um projeto maior", revelou, ao acrescentar que não desistirá do projeto de senatória por "foro íntimo".
Para ele, ao final das investigações, ficará constatado que não houve superfaturamento das 705 máquinas, mas apenas a cobrança indevida de juros de 1,95% ao mês enquanto os pagamentos foram feitos a vista. Blairo Maggi pediu agilidade nas investigações e disse que ainda não foi notificado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público ou Delegacia Fazendária.
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