Por Thalita Araújo
A coligação Mato Grosso Progressista, liderada pelo PP, através da sua assessoria jurídica, ajuizou uma medida cautelar de busca e apreensão em desfavor de um grupo de promotores acusados de estarem fazendo campanha para o candidato do PDT ao Senado, José Pedro Taques, inclusive incentivando a arredação de fundos. O relator do caso, o magistrado federal César Bearse, negou deferimento e pediu que os advogados consubstanciassem melhor a ação.
Na cautelar, foram citados os representantes do Ministério Público César Danilo Ribeiro de Novaes, Vinícius Gahyva Martins, Domingos Sávio de Barros Arruda, Marcelo dos Santos Alves Corrêa, José Antônio Borges Pereira e Roberto Aparecido Turim (todos promotores) e Paulo Roberto Jorge do Prado (procurador).
Os advogados Francisco Faiad, José do Patrocínio Júnior e Ivo Aguiar Lopes sustentam a tese de que a Emenda Constitucional número 45 veda qualquer atividade político-partidária para os promotores e a participação em campanha de candidatos a postos eletivos. Veda, ainda, o engajamento político entre os promotores.
Por últimos, eles pedem busca e apreensão de HDs dos computadores do Ministério Público Estadual e dos notebooks pessoais dos promotores e procuradores de justiça citados na ação, assim como os arquivos de imagens das câmeras distribuídas pelo MPE.
Questionado a respeita da iniciativa do PP, Taqus reagiu com ironia e lamentou o fato de o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB) - Faiad - "tenha se proposto a prestar essa desserviço" para a sociedade. "Me admiro que um homem com conhecimento do Direto e como ex-presidente da Ordem tenha tomado esse tipo de atitude", enfatiza.
Afirmou ainda o candidato pedetista, por telefone, que a sociedade mato-grossense vai saber escolher seus representantes nas urnas "entre os que estão do lado do deputado federal Pedro Henry e o deputado estadual José Riva, que respondem a mais de ceem processos".
"Os homens e as mulheres de bem deste Estado vão ter que escolher quem está do lado de Carlos Abicalil (candidato do PT ao Senado), de Pedro Henry e de Riva, ou do meu lado", salienta Taques.
Henry e Riva estão em pé de guerra com Taques porque, erroneamente, atribuem ao ex-procurador as prisões desencadeadas pela Polícia Federal na Operação Jurupari, em maio deste ano, inclusive de Janete Riva, esposa do parlamentar estadual.
Veja a ação clicando aqui.
Olhar Direto
Nenhum comentário:
Postar um comentário