Cerca de 10 mil pessoas, moradoras de dois distritos e comunidades de assentamentos no município de Colniza, estão isoladas com a queda da ponte sobre o rio Aripuanã, na MT 206, devido às constantes chuvas. A ponte de madeira, de 276 metros, é considerada a maior da América do Sul.
A prefeita de Colniza, Nelci Capitani, disse que as aulas nessas comunidades rurais foram canceladas porque a situação impede a circulação dos ônibus escolares. A interrupção do acesso já preocupa a comunidade, ameaçada de escassez. No distrito de Guariba, por exemplo, a fonte de energia é o diesel. A previsão é que o estoque do combustível só dure mais dois dias. A situação também começa a refletir no comércio da cidade. “Os mercados já estão aumentando os preços”, assinalou a prefeita.
Nelci Capitani disse que o município nunca enfrentou uma enchente tão intensa. O município decretou situação de emergência no dia 16 de fevereiro. A prefeita também já comunicou a Defesa Civil e aguarda um apoio do Governo Estadual para poder prestar um maior auxílio aos moradores das comunidades atingidas.
Nelci já tentou viabilizar uma balsa para ter acesso às comunidades, mas trata-se de uma alternativa muito demorada para começar a operar. Os casos mais urgentes estão sendo atendidos pelo transporte aéreo.
A ponte sobre o rio Canamã, na rodovia MT 418, que proporciona acesso rodoviário à Colniza, também já começa a apresentar problemas. A ponte já está deslocada e corre risco de rodar. O município está localizado a 1.065 quilômetros da capital e possui uma população de 25.827 habitantes.
Foto: Assessoria da prefeitura
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