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sexta-feira, março 11, 2011

Polícia prende advogado, empresário e servidor da Sema

A Justiça também decretou 17 mandados de prisão temporária (5 dias) e 19 mandados de busca e apreensão
Polícia Civil deflagra operação e prende 15 pessoas por crimes ambientaisQuinze pessoas foram presas, na manhã desta quinta-feira (10), na Operação "São Thomé", deflagrada pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso.
Em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), foram presos um advogado, um servidor da Sema e um empresário, que são investigados por crimes ambientais - falsificação em projetos manejo (para extração de madeira nas matas) e fraudes em créditos virtuais (madeira que pode ser extraída e vendida) na Secretaria de Meio Ambiente.
Os nomes dos acusados ainda não foram informados porque a operação São Tomé ainda está em andamento e há mais mandados para serem cumpridos.
A Justiça decretou 17 mandados de prisão temporária (5 dias) e 19 mandados de busca e apreensão contra uma quadrilha de grilagem de terras para obtenção de créditos ambientais com uso de documentos falsos para esquentar madeiras extraídas de áreas ilegais.
Os mandados foram cumpridos em Cuiabá (3), Várzea Grande (1), Sinop, União do Sul, Claudia, Peixoto de Azevedo, Pontes e Lacerda, Marcelândia e Taporah.
Em Sinop, foram presos um advogado, um servidor da Sema, um empresário. Outro empresário de Sinop foi pego no Paraná.


Confira os nomes:
Antonio Ferreira Guedes - tabelião em Peixoto de Azevedo
Antonio Fernandes Alves Santos - Sinop
José Almir Melo - Sinop
Gilmar Aliberti (preso em Marechal Cândido Rondon)
Jakson Monteiro de Medeiros - analista ambiental da Sema em Sinop
Luiz Carlos de Melo (já estava preso em Sinop por outro crime )
As investigações iniciaram em 2007, com a invasão de uma fazenda no município de União do Sul (719 km a Oeste). Os invasores conseguiram fraudar documentos atestando que havia mais de 20 mil metros cúbicos de madeira.
A quantidade já havia sido retirada. O documento fraudulento foi vendido para esquentar a retirada de madeira de outras áreas onde não havia plano de manejo.
Os presos vão responder por formação de quadrilha, espulho possessório, falsidade documental, uso de documento falso, extração ilegal de madeira, inserção de dados falsos em bancos de dados da administração pública, denunciação caluniosa, e corrupção ativa e passiva.

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