Várzea Grande, segunda maior cidade do Estado, fez a terceira maior exoneração de funcionários da história de Mato Grosso
A partir do dia 2 de abril, mil servidores contratados pela prefeitura de Várzea Grande, a segunda maior de Mato Grosso, serão exonerados. A finalidade da varredura, determinada pelo prefeito, João Madureira (PSC), é facilitar as investigações que apuram supostas irregularidades dentro da gestão municipal, como a existência de funcionários fantasmas.
De acordo com a Secretária de Comunicação Social de Mato Grosso, essa será a terceira maior exoneração coletiva da história do Estado.
A maior já registrada foi em 1995, quando o então governador Dante de Oliveira realizou uma reforma fiscal em todo o Estado e mandou embora aproximadamente 10 mil funcionários contratados.
Em Várzea Grande, o antigo prefeito Murilo Domingos (PR) e o vice Tião da Azeli (PR) foram afastados das funções após a instalação de uma comissão da Câmara dos Vereadores para investigar denúncias de improbidade administrativa. Uma das irregularidades apontadas consta na folha de pagamento de uma zeladora, que tinha como remuneração mensal R$ 9 mil - o que corresponde ao salário de secretário municipal.
No grupo dos funcionários que serão exonerados encontram-se técnicos, assessores, vigias, cozinheiros e pessoas que atuam em serviços gerais. Os salários variam de R$ 545 a R$ 2 mil.
Será a segunda exoneração em massa feita por Madureira - que era presidente da Câmara dos Vereadores - desde que assumiu a prefeitura de Várzea Grande no começo desse mês. Na anterior, ele mandou embora 400 funcionários que ocupavam cargos comissionados, os chamados DAS, e promoveu a nomeação de 220 concursados.
A prefeitura de Várzea Grande informou, por meio da assessoria de imprensa, que a investigação irá durar o tempo que for necessário e que a intenção é realizar um concurso público tão logo os trabalhos sejam concluídos. A expectativa é de que o concurso aconteça até o mês de julho.
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Por Helson França, iG Mato Grosso
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