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segunda-feira, junho 20, 2011

Abadia de Goiás: Polícia Civil prende quadrilha acusada de fazer roubos a caixas eletrônicos

Uma quadrilha de assaltantes de caixas eletrônicos foi presa pelo Grupo Antirroubo a Banco da Delegacia de Investigações Criminais (Deic). Nove suspeitos foram presos. Seis deles confessaram participar do bando. Três dos presos, que não têm passagens pela polícia, estão sob investigação.
Os suspeitos foram presos em Abadia de Goiás. Cinco dos integrantes vieram do Mato Grosso com a única finalidade de arrombar caixas eletrônicos em Goiás. A dona da casa, onde todos estavam hospedados, O.P., 43, tem passagens e cumpre pena no regime semiaberto. Ela diz que recebeu os criminosos do MT a pedido de um amigo. A Polícia Civil não revelou as identidades dos suspeitos que não têm passagens ou envolvimento comprovado com o crime. Os integrantes da quadrilha, que confessaram participação, são Pedro César Teotônio da Silva, Juliano Bezerra Pereira, Gilbert Costa Nascimento, Washington Camargo Dantas e Flávio Alves da Silva.
O delgado André Augusto Bottesini, responsável pelo inquérito, informou que a quadrilha foi desbaratada a partir de informações da Polícia Civil do Mato Grosso. “Eles vieram a convite de um detento de Goiás para cometer crimes aqui. Nós monitoramos os criminosos e trocamos informações com policiais dos Estados limítrofes. Isso nos permitiu chegar à quadrilha.” Durante a ação em Abadia de Goiás, o suspeito Pedro César Teotônio da Silva tentou fugir, quebrou um pé e foi capturado.
Arsenal completo apreendido com grupo
Com os suspeitos, foram encontrados e apreendidos diversos equipamentos usados nas ações. Entre os materiais, maçarico completo, alicate capaz de romper metais, macaco hidráulico possante, gancho para puxar as caixas onde as cédulas ficam depositadas, pé-de-cabra e um revólver com seis balas.
O delegado Bottesini explica que os assaltantes de caixas eletrônicos atacavam preferencialmente postos dos bancos. Com a intensificação do policiamento preventivo, passaram a roubar caixas de farmácias, supermercados, mercearias e prefeituras. “Esses estabelecimentos contratam seguranças, então eles utilizam a arma para imobilizar o guarda.”
A quadrilha era bem estruturada. Um homem, chamado pelos companheiros de “Fumaça”, que ainda não foi preso, era o responsável por receber o bando vindo do Mato Grosso e depois, indicar os caixas a serem atacados. Um atuava como motorista, outro era especialista em cortar os caixas com maçarico e outro em lidar com os sistemas elétrico e de alarme. Todos os suspeitos serão indiciados por formação de quadrilha e posse ilegal de arma de fogo. Se condenados à pena máxima, podem pegar até oito anos de cadeia. O.P., a única que quis falar com a imprensa, disse que abrigou os homens de Mato Grosso a pedido de um amigo e não tinha conhecimento do que eles pretendia fazer nem que portavam equipamentos para assaltar caixas eletrônicos. “Já fui presa e estou pagando, mas nesse caso estou inocente”, declarou. Ela cumpre pena por falsificação de moeda.


Fonte: PCGO

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