GOVERNADOR SILVAL QUER EVITAR GUERRA ENTRE ÍNDIOS E BRANCOS NA SUIÁ-MISSU

Por KalixtoGuimarães/Correspondente do Araguaia

Em uma ação rápida e determinada o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, colocou de prontidão a Casa Civil e todo o seu "staff", na busca de uma solução pacifica e definitiva, para apagar o rastilho de pólvora preste a explodir no conflito entre xavantes e produtores rurais, pela posse da gleba suiá-missú, situada no município de Alto Boa Vista.

     Percebendo a eminência de uma  "guerra anunciada," na acirrada disputa pelas terras pertencentes a antiga fazenda Suiá-Missú, ex-propriedade da Agip Petroli,  o Governador Silval, levou a Brasilia a sua preocupação e também, uma proposta para evitar o conflito. A tragedia que vem sendo orquestrada e fomentada pela Funai e agentes do Conselho Missinário Indigenista, Cimi, organização liderada pelo bispo espanhol Pedro Casaldáliga, comandante da prelázia de São Félix do Araguaia-MT, e outras Ongs, tem por objetivo escandalizar e desmoralizar o Estado e denegrir a imagem do Pais, perante a opinião pública internacional.
     A demanda teve seu inicio em 1992, quando a Funai, em conlúio com o CIMI e mais um séquito de Ongs estrangeiras, arquitetaram a tramóia criando a fictícia "terra indígena maraiwatsede." Por meio de laudos antropológicos falsos, a quadrilha de golpistas que atuam na Fundação Nacional do Indio, apoiados por seus parceiros infiltrados no MPF, conseguiram enganar a todos, resultando no reconhecimento e homologação da área em questão, como sendo terra indígena. A insana decisão da Justiça Federal, determinando a desocupação da área e a condenação de seus ocupantes, bem como, do próprio governo de Mato Grosso, pela prática de crime contra "bens da União" e ocupação "indevida" de terras originárias dos índios xavante, mais o esquema atual  em andamento, objetivando despejar os produtores da área e riscar do mapa o promissor distrito de Estrela do Araguaia, consideravel núcleo urbano, além, dos prejuíjos incalculáveis que trará aos seus habitantes, representa uma afronta aos direitos constitucionais do Estado de Mato Grosso e do próprio País.
    A proposta do Governador, oferecendo o território do Parque Estadual do Araguaia (230 Ha), para abrigar o grupo xavante, é decente e demonstra o respeito e as considerações pela  qual, o indígenas são tratados pelo povo matogrossense. Com certeza, a área oferecida em permuta, possui todas as condições necessárias, para que  a comunidade xavante, liderada pelo cacique Damião Paradzane, possa viver com  tranquilidade e segurança, contando ainda, com a prodigiosa natureza  de seu farturento ecossistema. O Poder Executivo Federal, através da presidente Dilma Roussef, deve se manifestar o mais breve possivel nesta questão, pois, entendemos que o Brasil, continua sendo um "País de Todos os brasileiros," e que também, é possivel uma convivência pacifica e harmônica entre os milhares de nativos, migrantes e imigrantes,  que constituem esta grande Nação.