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segunda-feira, novembro 21, 2011

CUIDANDO DE SEUS ATIVOS DIGITAIS

Por Leonardo Nogueira

Com o advento do SPED, em 2008, as empresas brasileiras passaram a novos patamares de exigência de tecnologia e níveis de serviço em suas obrigações junto ao Fisco.

A informação disponibilizada em formato eletrônico e assinada digitalmente ganhou força e, hoje, consolida-se em um movimento sem volta, tanto para o Fisco, quanto para as empresas. É o que chamamos de "Ativos Digitais", a exemplo, os arquivos em formato XML das Notas Fiscais Eletrônicas e os arquivos de registros do SPED Fiscal, Contábil e PIS/COFINS.

Na mesma proporção em que o volume de informações disponibilizadas aumenta, a preocupação com a garantia do arquivamento, recuperação e controle das mesmas também cresce dentro das empresas. É preciso ter a certeza de que, em uma eventual fiscalização, a empresa terá acesso aos dados da Nota Fiscal Eletrônica rapidamente. Nesse cenário, os Ativos Digitais podem tornar-se verdadeiros Passivos Digitais, acarretando em risco e prejuízo às companhias.

Para resolver essa preocupação, o mercado já disponibiliza soluções em nuvem, que utilizam o poder de computação distribuída, de alta performance e confiabilidade para que haja um armazenamento seguro e eficaz. Tais soluções possuem arquitetura 100% baseada em cloud computing, seja em nuvem privada ou pública, como é o caso da plataforma Azure da Microsoft. Não importa se o volume de dados está na ordem de centenas ou de milhares de documentos. A característica de computação elástica da plataforma permite a alocação e posterior redução de recursos computacionais conforme a necessidade de cada operação.

De maneira totalmente automática, soluções com esse modelo de atuação permitem com que as empresas criem um gancho em seu processo de emissão de notas fiscais. Uma vez que o documento esteja assinado digitalmente pela SEFAZ (Secretaria da Fazenda), o sistema captura o arquivo digital via webservice e armazena essas informações de maneira estruturada e segura em Data Centers.

Uma solução baseada em webservices segue os padrões mais modernos de computação em nuvem e pode ser operada com qualquer serviço de emissão e transmissão de Nota Fiscal Eletrônica.

Através de interface web bastante amigável, os operadores do sistema têm acesso à NF-e armazenada no momento em que precisarem. Essa tecnologia permite que as equipes de TI dediquem seus esforços e recursos na melhoria do processo junto ao core business da empresa, e não mais com atividades que são commodities, pouco alinhadas aos objetivos da empresa.

Para as áreas de negócios das empresas, uma solução como esta representa segurança e confiabilidade na recuperação de informações de valor estratégico e operacional a qualquer momento.

A solução é ofertada no modelo de SaaS (Software as a Service), o que representa baixíssimos custos de adoção para empresas de qualquer tamanho, visto que se baseia no conceito de "Pay as You Go". Em outras palavras, a empresa só paga por aquilo que consome no serviço de arquivamento. Não há investimentos de licenciamento ou manutenção.

A solução ainda permite que a empresa ajuste sua utilização à medida do seu crescimento, o que, para o mercado de pequenas e médias, em que a capacidade de investimento em TI é um limitador importante, representa excelente oportunidade de usufruir da mais avançada tecnologia para mitigar riscos, aliada a um nível de serviço antes só disponível para empresas de grande porte. E, por outro lado, para as grandes empresas significa adotar uma solução altamente escalável, o que permite melhor planejamento dos recursos.

Leonardo Nogueira é diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da unidade de aplicativos da Sonda IT, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação.

Sobre a Sonda na América Latina

Fundada no Chile em 1974, a Sonda é a maior companhia latino-americana de soluções e serviços de TI. Presente em nove países, tais como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Costa Rica, México, Peru e Uruguai, a Sonda é considerada a quarta maior corporação de TI presente na América Latina, concorrendo apenas com empresas globais, segundo o IDC (Internacional Data Corporation).

Sua ampla estrutura, que contempla 62 escritórios espalhados por nove países, reúne o maior portfólio de ofertas de TI do mercado, o que permite atender de ponta a ponta todas as demanda das empresas. Com mais de 12 mil colaboradores, a Sonda mantém atualmente 2,4 mil clientes espalhados por toda a América Latina e conta com uma capitalização de mais de US$ 2 bilhões. A companhia negocia as suas ações na Bolsa de Valores de Santiago (Chile).


Sobre a Sonda IT no Brasil

No Brasil, a Sonda IT atua há 20 anos. Com seis mil colaboradores e mais de 1,2 mil clientes ativos distribuídos por 31 escritórios locais que estão presentes em todos os Estados brasileiros, a organização opera através de três principais áreas de atuação, que são apoiadas por unidades de negócio: Serviços de TI (Sonda Procwork), Plataformas (Sonda Telsinc e Sonda Kaizen) e Aplicativos (Sonda Software).

A Sonda IT ampliou sua capacidade de atendimento mantendo áreas de atuação verticalizadas em três principais business, que atuam de forma focada e ao mesmo tempo se convergem para que o mercado tenha acesso ao maior leque de opções em produtos e serviços de TI dentro de uma única organização.

Reconhecida pelo seu modelo consolidado de proposta para o Full Outsourcing de TI, que passa da oferta de Data Center ao BPO (Business Process Outsourcing) com especialização em SAP, tecnologia na qual a organização é líder em projetos há 15 anos, a Sonda IT também se tornou o principal player na América Latina em soluções de virtualização, cloud computing, armazenamento e segurança através do seu novo portfólio de ofertas em conjunto com as parceiras Cisco, EMC e VMWare.

Além disso, a companhia conta com uma iniciativa única através da oferta VBlock, disponibilizada pela VCE. E no que tange a aplicações fiscais, a companhia conta com um amplo portfólio de produtos e serviços disponibilizados como soluções complementares aos ERP´s, como o carro-chefe PW.SATI, que controla 64% da carga tributária federal processada no Brasil através de 650 grupo empresariais que utilizam a tecnologia.

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