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terça-feira, janeiro 24, 2012

A OBRA DE AMOR DE BENTINHO E MARDEN FOI CONCLUIDA. O ENGENHEIRO FOI DEUS!

Por Ivaldo Lúcio

Ivaldo selAo longo de mais de quatro décadas e meia militando na imprensa escritas pelas mais diferentes paragens desse nosso Brasil, bem como, e fora das nossas fronteiras, como asseguro, foram poucas as oportunidades que tive,(que me foram propiciadas), de escrever um texto sobre um assunto sobre o qual minha emoção chegou ultrapassar os limites onde fica alojado o coração, bem como e também, na cabeça onde se processam todos os nossos mais nobres e perversos sentimentos de paixão, amor, ou ódio.

33 Anos de noivado!

Ao longo de mais de quatro décadas e meia militando na imprensa escritas pelas mais diferentes paragens desse nosso Brasil, bem como, e fora das nossas fronteiras, como asseguro, foram poucas as oportunidades que tive,(que me foram propiciadas), de escrever um texto sobre um assunto sobre o qual minha emoção chegou ultrapassar os limites onde fica alojado o coração, bem como e também, na cabeça onde se processam todos os nossos mais nobres e perversos sentimentos de paixão, amor, ou ódio.

Vou contar os porquês do meu testemunho: um dia desses estava eu em minha modesta moradia que muitos alcunharam de “mosteiro”, quando alguém bateu forte no portão e lá de fora gritou meu nome. Não o de batismo, mas o pseudônimo pelo qual o respectivo individua me trata de forma debochada, esculachada, sem censura ou pudor.

“Gangaceiros” ele falou no plural, achou que ele imaginava ter um bando dentro da minha modesta moradia. Não tinha. 

“Sou eu o Bentinho, gritou o cabra. Abre a porta que nos queremos entrar,” sentenciou!

O nos a que se referiu, era o próprio Bentinho, a Marden sua inseparável cúmplice, e Chico, alcunhado de Tico. Realmente esse último se parece com um ticotico o passarinho.

Corri e fui depreça abrir o portão para a comitiva entrar, após o aperto de mão de praxe, e a clássica pergunta querem beber água ou café? “Obrigado”! “A demora é pouca”. “Não queremos nada, estamos com muita presa, pois estamos entregando o convite do nosso casamento aos amigos queridos”. “Você Lúcio é um deles”.

Parei perplexo olhei nos olhos do Bentinho e da Marden, e fiz a pergunta que não poderia ficar engasgada na minha garganta.

Pêra ai sobrinho de Lampião, que negocio é esse de casamento? Tu já não eis casado com a Marden, e emendei sem tomar fôlego: Há sujeito excomungado, cabra de peia, cangaceiro disfarçado de apostolo, e de pastor de almas. Tu com essa cara de monsenhor, nesse tempo todo em que vives com a pobre e desavisada Marden, vocês estavam apenas amancebado? Cabra ruim disfarçado na pelo de carneira vivias como um lobo, espectro de lobisomem? Vixi Shalon que horror exclamei!

De pé na minha frente, o disfarçado beato dos tempos modernos, se ajeitou e foi tácito nas suas explicações:

“Lucio meu amigo, eu e Marden estamos juntos desde 1979, durante todo esse tempo sempre vivemos harmoniosamente em paz e com muito amor.

Agora chegou o momento em que resolvemos legalizar nossa união perante a lei e a sociedade.

“Estamos fazendo isso com a mais absoluta certeza de que iremos passar o resto das nossas vidas juntinhas, e nos amando como sempre fizemos durante todos esses 33 anos que já se passaram.” 

Fiquei olhando para o casal e repentinamente um forte impulso de emoção tomou conta de mim, caminhei na direção de ambos e os abracei carinhosamente, de uma forma como não me lembro já ter acontecido em minha vida.

É que Bentinho é meu amigo fraterno amigo e companheiro de muitas lutas jornalísticas travada no passado, onde a adversidade sempre se fez presente em cada embate, invariavelmente em nosso desfavor. (Coisas do jornalismo independente e investigativo).

Graças a Deus e a extraordinária paciência da qual Bentinho é dotado, sempre chegamos a um final feliz nas mais diversas situações.  Aliás em se tratando de final feliz, o enlace matrimonial dos pacientes e incansáveis noivos, realizado na sua bucólica propriedade urbana e humana, foi um acontecimento social dos mais encantadores, inclusive ali se reuniram o que pode existir de melhor e mais decente em termos de Ceres humanos desprovidos de qualquer ranço seja de ordem racial política religiosa ou moral.

As fotos veiculadas nesse espaço para ilustrar nosso singelo artigo, é a prova provada de que o casamento do Sindicalista Presidente do Sindicato da Terceira idade, do Jornalista e intelectual Bento Delmondes Ferreira, (ao qual chamo respeitosamente de Bento 16), com a senhora Marden foi indiscutivelmente um marco impar na história dos matrimônios aos quais já assisti.

Esse não foi aquele tipo de casamento dos tempos modernos apelidado de “estamos ficando”. Foi um casamento de verdade realizado no civil e religioso, aliás devo acrescentar que o casamento, foi realizado num ato ecumênico. A cerimônia aconteceu no último dia 21/01/2012. Foi uma festa a altura da sua importância, não se verificou qualquer incidente a não ser o fato de alguns poucos convidados ter confundido a chamada entrada com a saída, (melhor explicando): confundiram os quitutes com o saboroso jantar que foi servido dentro do melhor padrão das recepções oferecidas pelas realezas. Para concluir: A obra de amor entre Bentinho e Marden foi edificada ao longo dos últimos 33 anos sobre a supervisão de um engenheiro chamado DEUS! É só isso!   

Fonte: luciodiaenoite

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