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quinta-feira, abril 19, 2012

Parceria prevê transferência de tecnologia para produção nacional de remédio contra leucemia

Paula Laboissière da Agência Brasil

Brasília – Um acordo firmado entre dois laboratórios públicos e cinco privados prevê a transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento mesilato de imatinibe, usado para o tratamento de leucemia mieloide crônica.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o objetivo da parceria é tornar o país autossuficiente em produtos considerados essenciais para a população. Segundo ele, a expectativa é que, em quatro anos, a produção do remédio seja suficiente para suprir a demanda de pacientes no país.

“Além da inovação tecnológica e da geração de empregos, passar a produzir o mesilato de imatinibe no Brasil vai significar uma economia de até US$ 70 milhões para o Ministério da Saúde, uma vez que negociamos também um preço menor com a possibilidade de atender mais pessoas no Sistema Único de Saúde [SUS]”, disse.

Padilha lembrou que a saúde demanda atualmente 9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, além de concentrar de 30% a 35% de todo o esforço de inovação tecnológica do país e mais de 10% da força de trabalho de nível superior.

“Nosso programa de aids, uma dos mais amplos do mundo na oferta de medicamentos gratuitos, só é possível e sustentável porque metade dos medicamentos que oferecemos de graça é produzida aqui no Brasil”, ressaltou. “Outro exemplo é o Programa Nacional de Imunização, que só é sustentável porque 96% das doses das vacinas aplicadas são produzidas no Brasil”, acrescentou o ministro.

Edição: Juliana Andrade

Nova forma de administração de medicamento para câncer de mama garante maior conforto aos pacientes e reduz custos de centros de saúde

Marco Prates NOTÍCIAS - Saúde

A administração subcutânea de Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) é menos invasiva e leva aproximadamente 5 minutos, em vez dos 30-90 minutos necessários para a administração intravenosa, atualmente aprovada

Resultados do estudo de fase III, HannaH, revelam que uma nova forma de aplicação subcutânea de HerceptinSímbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) - medicamento biológico usado desde 1998 para o tratamento de quase um milhão de pacientes com câncer de mama HER2 positivo em todo o mundo – tem eficácia comparável a da via intravenosa, atualmente aprovada no Brasil, Estados Unidos, Europa e outros países. O câncer de mama positivo para HER2 acomete de 15 a 20% das mulheres que sofrem da doença2 e é um tipo particularmente agressivo do tumor3. Os dados foram apresentados no 8º Congresso Europeu de Câncer de Mama (EBCC-8), em Viena, no dia 23 de março.

Os dados apresentados pelo Professor Christian Jackisch, demonstram pela primeira vez que o medicamento Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) administrado por uma nova via, a subcutânea (SC), permite a completa erradicação das células tumorais da mama (a chamada resposta patológica completa) que atualmente só é possível através do medicamento intravenoso. Pode representar mais conforto para as pacientes em relação ao método tradicional de aplicação na veia (i.v.), por ser uma via menos invasiva e de mais rápida aplicação: o tempo que o paciente ocupa o leito hospitalar ou da clínica passa de 30 a 90 minutos para 5 minutos. O estudo HannaH demonstra que Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) SC resultou em concentrações médias comparáveis do fármaco no sangue (farmacocinética; PK) em relação às da forma intravenosa.

“A forma subcutânea de Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) representa uma alternativa ao medicamento intravenoso e uma importante opção para tratamento de pacientes com câncer de mama positivo para HER2”, disse o Dr. Hal Barron, Diretor Médico e de Desenvolvimento Global de Produtos da Roche. “Por ser menos invasivo e levar 5 minutos para ser administrado, Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) subcutâneo é mais cômodo para as pacientes e pode reduzir os custos do tratamento em relação à forma padrão”, afirmou.

A administração SC pode permitir às pacientes permanecerem menos tempo no hospital. Esse é um dado importante para pacientes com câncer de mama inicial, já que, nesses casos, Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) é geralmente utilizado por um ano. Na forma subcutânea, não é necessário usar dose de ataque nem ajustar a posologia pelo peso, ou seja, usa-se sempre a mesma dose, independentemente do peso corporal da paciente.

Com base nos dados do estudo HannaH, a Roche encaminhou à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) a solicitação de extensão de linha de Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) SC para tratamento do câncer de mama positivo para HER2.

A Roche também está pesquisando o uso de MabTheraSímbolo de marca comercial registrada (rituximabe) por injeção subcutânea em linfoma não-Hodgkin e leucemia linfocítica crônica. No momento, o uso de MabThera

Símbolo de marca comercial registrada (rituximabe) por injeção subcutânea não está aprovado nem licenciado em qualquer mercado. A Roche pretende encaminhar a primeira solicitação de registro na UE no final de 2012.

Sobre a aplicação subcutânea

Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) SC é uma nova formulação de Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe), mais conveniente, que usa a tecnologia Enhanze

Símbolo de marca comercial , desenvolvida pela Halozyme Therapeutics, Inc. com base no excipiente inovador rHuPH20 (transportador de princípios ativos de medicamentos). O rHuPH20 facilita a distribuição do volume injetado em uma área maior e permite a aplicação subcutânea indolor de um grande volume de Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) (dose fixa de 600 mg [5ml]).

Sobre o estudo HannaH4

O estudo HannaH é um estudo multicêntrico, internacional, de fase III, randomizado, aberto. No total, foram incluídas no estudo 596 pacientes com câncer de mama inicial operável ou localmente avançado. O estudo avaliou a eficácia, a farmacocinética e a segurança de Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) SC (em frasco pronto para uso) e Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) i.v., usado como tratamento neoadjuvante–adjuvante (antes e depois da intervenção cirúrgica) de mulheres com câncer de mama inicial positivo para HER2. Em ambos os grupos, a duração total do tratamento foi de um ano. Os eventos adversos observados no estudo foram consistentes com o perfil de segurança conhecido de Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe). Não foram identificados novos sinais de segurança.

De modo geral, a incidência dos eventos adversos mais comuns (acima de 10% em cada grupo) foi comparável entre os grupos. Os eventos adversos graves (grau >3) ocorreram com frequência semelhante nos dois grupos (52 % com Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) i.v. e 51,9 % com Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) SC). Os eventos adversos cardíacos foram semelhantes nos dois grupos de tratamento: 12,1% vs. 11,4%, respectivamente, com as formas i.v. e SC. Entre os pacientes que receberam injeções SC, 11% apresentaram uma reação no local da injeção (mais comumente dor), que foi de intensidade leve em 95% dos casos.

Sobre Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe)

Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) é um anticorpo monoclonal desenvolvido para visar e bloquear a função do HER2, uma proteína produzida por um gene específico, que tem potencial cancerígeno quando se expressa além do nível habitual. Essa alteração é conhecida como “positividade para HER2” e afeta de 15 a 20% das mulheres que sofrem de câncer de mama2. O mecanismo de ação de HerceptinSímbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) é único, pois ele ativa o sistema imune e suprime a sinalização de HER2, visando e destruindo o tumor. Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) é comercializado pela Genentech, nos Estados Unidos, pela Chugai, no Japão, e internacionalmente pela Roche. Desde 1998, Herceptin

Símbolo de marca comercial registrada (trastuzumabe) já foi usado para tratar quase 1 milhão de pacientes com câncer de mama positivo para HER2, em todo o mundo.

Sobre a Roche

Com sede em Basileia, na Suíça, a Roche é uma das líderes mundiais na pesquisa de produtos para a saúde, atuando fortemente e de modo combinado nas áreas farmacêutica e de diagnóstico. A Roche é a maior empresa de biotecnologia do mundo, e tem medicamentos realmente diferenciados para as áreas de oncologia, virologia, inflamação, metabolismo e SNC. Além disso, a Roche é líder mundial em diagnóstico in vitro e no diagnóstico tecidual de câncer, e pioneira no tratamento do diabetes. A estratégia de medicina personalizada da Roche tem como foco o fornecimento de medicamentos e ferramentas de diagnóstico que possibilitem melhorias tangíveis na saúde, qualidade de vida e sobrevida dos pacientes. Em 2011, a Roche tinha mais de 80 mil funcionários em todo o mundo e investiu mais de 8 bilhões de francos suíços em P&D. O Grupo registrou vendas de 42,5 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é uma subsidiária integral do Grupo Roche. A Roche tem participação majoritária na Chugai Pharmaceutical, do

Japão. Mais informações: www.roche.com.

Referências

1) Ferlay J, Shin HR, Bray F, Forman D, Mathers C and Parkin DM GLOBOCAN 2008, Cancer Incidence and Mortality Worldwide: IARC Cancer Base No. 10 [Internet]. Lyon, France: International Agency for Research on Cancer; 2010. Available from: http://globocan.iarc.fr.

2) Wolff A.C et al. American Society of Clinical Oncology/ College of American Pathologists Guideline Recommendations for Human Epidermal Growth Factor Receptor 2 Testing in Breast Cancer. Arch Pathol Lab Med—Vol 131, January 2007.

3) Slamon D et al. Adjuvant Trastuzumab in HER2-Positive Breast Cancer. N Engl J Med 2011; 365:1273-83.

4) Jackisch C,Stroyakovskiy D,Muehlbauer S,et al. Subcutaneous administration of trastuzumab in patients with HER2-positive early breast cancer: Results from the Phase III randomised, open-label, multi-centre (neo)adjuvant HannaH study. 8th European Breast Cancer Conference 21?-24 March 2012, Vienna, Austria. Abstract 1BA

Brasil ajudará Líbia na retirada de minas e no combate à aids
19 de abril de 2012

No esforço de aproximar o Brasil da Líbia, o governo brasileiro decidiu fazer doações, enviar especialistas e apoiar a realização de eleições parlamentares dentro de dois meses no país. Especialistas brasileiros que vão trabalhar na desminagem (retirada de minas terrestres) seguem para Trípoli, capital líbia, nos próximos dias. Também serão enviados técnicos em identificação de armas e doações de medicamentos antirretrovirais para o combate à aids.

Nos últimos dias, o vice primeiro-ministro da Líbia, Omar Abdelkarim, conversou com a presidente Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, além de deputados, na tentativa de obter apoio para a reconstrução da região. Nas conversas, ele disse que a prioridade do Conselho Nacional de Transição (CNT), que controla o governo provisório, é a estabilização e reorganização do país.

Do lado brasileiro, segundo assessores que acompanharam as reuniões, Abdelkarim foi informado que os especialistas em desminagem são peritos das Forças Armadas que atuaram em Angola (África) e na fronteira entre o Peru e o Equador. O vice primeiro-ministro também soube que especialistas irão à Líbia para ajudar no trabalho de identificação de armas. A ideia é que os peritos colaborem no processo de controle da proliferação de armas. Em 2003, ainda durante a gestão do ex-presidente Muammar Khadafi, a Líbia anunciou o início de um programa de não proliferação de armas na região.

O vice primeiro-ministro também foi informado pelas autoridades brasileiras que está em Trípoli um carregamento de medicamentos, no valor de R$ 1,2 milhão. Os medicamentos foram comprados por meio de uma ação conjunta de empresas brasileiras que atuam na Líbia - Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão. Com as eleições parlamentares marcadas para 23 de junho, o vice primeiro-ministro pediu o apoio dos deputados brasileiros. O deputado Adrian Mousi (PMDB-RJ) se dispôs a cooperar na realização das eleições para a Assembleia Constituinte líbia, quando serão escolhidos 200 parlamentares.

Agência Brasil

Bayer inova sem esquecer velha fórmula

Com forte presença no Brasil no segmento de agronegócios, a Bayer está reforçando suas apostas na divisão farmacêutica no país. O foco da companhia será no lançamento de produtos inovadores desenvolvidos pela multinacional alemã e também nos já consagrados - os chamados medicamentos maduros, afirmou ao Valor o presidente do grupo no Brasil Theo van der Loo.

Dona da centenária marca Aspirina, a companhia faturou R$ 4,3 bilhões no Brasil no ano passado. Deste total, a divisão CropScience (agrícola) responde por 50% das vendas. A área HealthCare (saúde) fica com 35% e MaterialScience (materiais inovadores), com os outros 15%. "A imagem da Bayer no mundo é diferente. A divisão farmacêutica responde por 50% do faturamento global. Aqui no Brasil a agricultura tem uma importância muito grande para a Bayer", disse Loo. "O que não é ruim. Para nós, é bom ter uma estrutura assim porque dividimos os riscos."

Loo não acredita que a divisão farmacêutica vá ultrapassar a agrícola de uma hora para outra, mas vê espaço para que a área de saúde ganhe mais importância no país. Para isso, a companhia prevê investimentos neste ano da ordem de R$ 143 milhões - parte desse aporte será concentrado na força de vendas e na promoção de novos medicamentos no país..

Com uma fábrica de hormônios instalada na capital paulista, a empresa produz anticoncepcionais no país e exporta o produto para cerca de 30 países, incluindo América Latina e Ásia. No ano passado, as exportações da Bayer atingiram US$ 100 milhões. Líder nesse segmento, a empresa possui cerca de 35% de participação no país.

O segmento de anticoncepcionais no país movimentou em 2011 cerca de R$ 2 bilhões, ou 160 milhões de unidades (embalagens). O país comercializa 120 marcas, a maioria medicamento similares. Os recentes lançamentos da Bayer foram o Qlaira, com hormônio natural, e o YAZ.

Em março, a companhia lançou no país o Xarelto, a grande aposta de "blockbuster" (campeão de venda) do grupo para os próximos anos. Esse medicamento, oral e de dose única diária, é indicado para a prevenção do AVC em pacientes com fibrilação atrial e para a trombose para os que passaram por cirurgia ortopédicas de grande porte (quadril e joelho). Além disso, o Xarelto está aprovado para o tratamento e prevenção da trombose e prevenção de embolia pulmonar.

O mercado dos anticoagulantes está em expansão em todo o mundo. Esse segmento movimentou US$ 6,9 bilhões em 2008 e deve atingir US$ 15,1 bilhões em 2015. A Bayer estima a receita global com o Xarelto de US$ 4 bilhões até 2020. No Brasil, a companhia acredita que esse mercado saltará dos atuais R$ 226 milhões neste ano para cerca de R$ 700 milhões em 2020, dos quais o Xarelto responderá por cerca de R$ 240 milhões. "Para nós é uma grande oportunidade porque é um mercado terapêutico onde as outras opções estão antiquadas", afirmou Loo.

Apesar do avanço dos genéricos no Brasil, a Bayer não tem interesse em investir nesse segmento no país - globalmente a empresa atua nesse setor em poucos países. A empresa não descarta, contudo, analisar o mercado de genéricos de marca (medicamento similar), sobretudo na área de cardiologia.

Outra linha de atuação da farmacêutica no país será em seus produtos já consagrados. Além dos anticoncepcionais, que respondem por quase 60% das vendas da divisão farma, o foco será em produtos MIPs (medicamentos isentos de prescrição), como o Redoxon (suplemento de vitamina C), lançado há 77 anos, Aspirina, e a pomada Bepantol, por exemplo. "A Aspirina é a Coca-Cola dos medicamentos", observou Loo.

Segundo o executivo, as pesquisas em torno da Aspirina ocorrem até hoje. "Em oncologia, há estudos que apontam que o uso da Aspirina no tratamento câncer do colo melhora a eficácia da quimioterapia. Esses estudos são tocados por universidades, não pela Bayer." O exemplo clássico é o cardio-aspirina, usado como prevenção anticoagulante.

GlaxoSmithKline lança oferta hostil de US$ 2,59 bi por Human Genome

Por Stella Fontes | Valor

SÃO PAULO - O grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline lançou uma oferta hostil para aquisição da americana Human Genome Sciences (HGS), em uma operação que poderia movimentar US$ 2,59 bilhões e que foi prontamente rejeitada. Conforme o conselho da HGS, o preço proposto por ação pela Glaxo, de US$ 13 pagos à vista, “não reflete o valor inerente” à companhia.

Em comunicado emitido hoje, a HGS também informa que seu conselho de administração autorizou a busca de alternativas estratégicas em linha com os “melhores interesses” de seus acionistas, incluindo uma potencial venda da empresa — porém não limitado a esse tipo de transação.

Para auxiliar nesse processo, a companhia americana contratou o Goldman Sachs e Credit Suisse Securities. De acordo com a HGS, a Glaxo foi convidada para participar desse processo e foram solicitadas informações adicionais sobre os medicamentos em desenvolvimento pelo laboratório. “Não há garantias de que haverá alguma transação ou em quais condições”, ressalta a HGS.

(Stella Fontes | Valor)

Abbott anuncia crescimento de dois dígitos nos lucros por acção no primeiro trimestre

19/04/2012 -

O Abbott anunciou esta quinta-feira, em comunicado de imprensa, os resultados financeiros do primeiro trimestre, que terminou a 31 de Março de 2012.

Os resultados diluídos por acção, excluindo itens específicos, foram de 1.03 dólares, reflectindo um crescimento de 13,2 por cento e excedendo a previsão anterior do Abbott. De acordo com os Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites (PCGA), os lucros diluídos por acção foram de 0.78 dólares, incluindo itens específicos, reflectindo um crescimento de 41.8 por cento.

Excluindo efeitos cambiais, as vendas globais aumentaram cerca de 6 por cento. As vendas reportadas cresceram 4,6 por cento, incluindo um efeito cambial desfavorável de 1,3 por cento.

O Abbott eleva a previsão para os lucros anuais sustentados por acção previstos para o ano de 2012, de 5.00 a 5.10 dólares por acção, ao invés de dos 4.95 para 5.05 dólares previstos, reflectindo a expectativa de mais um ano com forte desempenho.

Os resultados do primeiro trimestre incluem um ajustamento do índice de margem bruta de 61,1 por cento, um aumento de 260 pontos de base comparativamente a 2011, impulsionado pelo aumento de eficiência em algumas divisões operacionais e ao product-mix favorável.

A margem operacional ajustada aumentou 150 pontos de base ao longo de 2011, impulsionada pelo crescimento combinado das áreas de negócio de dispositivos médicos diversificados e de farmacêutica de investigação.

“O Abbott está a ter um forte início de 2012, oferecendo um crescimento sustentado de dois dígitos nos lucros por acção” afirmou," Miles D. White, presidente e CEO do Abbott. “Como resultado, estamos a aumentar a previsão para este ano. Durante o trimestre em análise, anunciámos também o lançamento de vários novos produtos e de parcerias estratégicas para reforçar o pipeline em cada uma das nossas principais áreas de negócio. Ao mesmo tempo, mantemo-nos focados no processo de separação do Abbott em duas companhias líderes em cuidados de saúde, que continua no bom caminho para ser concluída até ao fim do ano”, concluiu.

Human Genome Sciences rejeita oferta de aquisição da GSK

19/04/2012 -

A Human Genome Sciences anunciou esta quinta-feira que rejeitou uma oferta não solicitada da GlaxoSmithKline para adquirir a companhia por 13 dólares por acção em dinheiro. A Human Genome Sciences disse que, depois de rever a oferta, determinou que esta "não reflecte o valor inerente" na companhia farmacêutica, avança o site FirstWord.

A Human Genome Sciences acrescentou que o seu conselho de administração autorizou a empresa a procurar alternativas estratégicas, que podem incluir uma possível venda. A GlaxoSmithKline foi convidada a participar neste processo.

A Human Genome Sciences referiu que, em relação a isso, solicitou mais informações sobre fármacos experimentais no pipeline da GlaxoSmithKline a que tem direitos financeiros, incluindo as terapias em estágio avançado darapladib e albiglutide.

Sandoz participa do VI Congresso Brasileiro de Farmacêuticos em Oncologia em Brasília

19/04/2012 -

A Sandoz, segunda maior fabricante mundial de genéricos e pertencente ao grupo suíço Novartis, participa do VI Congresso Brasileiro de Farmacêuticos em Oncologia, que decorre de 20 a 22 de abril de 2012, no Hotel Royal Tulip, em Brasília, avança comunicado de imprensa.

A Sandoz possui experiência global na produção de medicamentos genéricos no segmento de Oncologia, com qualidade, segurança e eficácia comprovadas por estudos de bioequivalência em 130 países do mundo. No seu amplo portefólio de injectáveis conta mais de 25 produtos e robusto pipeline com mais de 20 moléculas. Actualmente existem dois ensaios clínicos em estágio avançado para o mercado americano. São eles: Neupogen

Símbolo de marca comercial registrada (filgrastim) e Neulasta

Símbolo de marca comercial registrada (pegfilgrastim), da Amgen, ambos indicados para o tratamento do cancro da mama para doentes submetidos à quimioterapia mielossupressora.

Com a presença na VI Congresso Brasileiro de Farmacêuticos em Oncologia, a Sandoz visa, através de acções e actividades contínuas, contribuir, ainda mais, para o desenvolvimento deste segmento.

O evento estima reunir cerca de 1.500 farmacêuticos em oncologia e abordará questões sobre como e porque desenvolver indicadores de qualidade na farmácia, novas tecnologias para manipulação segura de medicamentos antíneoplásticos, tratamento de pacientes geriátricos, entre outros. A empresa contribuirá com a distribuição de material técnico-científico contendo protocolo de quimioterapia e guia de extravasamento, que servem como material de apoio para desenvolvimento e aprimoramento da actividade profissional.

Roche decidiu não estender oferta pela Illumina

19/04/2012 -

A Roche decidiu não estender a sua oferta hostil de 6,8 mil milhões de dólares pela empresa de sequenciamento genético Illumina, após os accionistas do grupo norte-americano terem bloqueado o movimento da farmacêutica suíça de indicar nova administração, avança a agência Reuters.

A Roche disse que uma oferta acima dos 51 dólares por acção não seria do interesse dos seus próprios accionistas.

A oferta pela Illumina expira na sexta-feira e a Roche disse esta quarta-feira que não vai estendê-la, já que a direcção da empresa norte-americana se recusa a travar um diálogo construtivo.

"A Roche continuará a considerar opções e oportunidades para desenvolver mais o seu portefólio de negócios a fim de expandir a sua posição de liderança em diagnósticos", afirmou o CEO da empresa, Severin Schwan, em breve comunicado.

A especialista em sequenciamento genético, que diz ser a "Apple do negócio genoma", rejeitou a oferta de aquisição melhorada da Roche e tem repetidamente pedido a accionistas que votem contra as indicações da Roche.

A decisão da Roche de abandonar a sua oferta acontece enquanto accionistas da Illumina se reuniam para votar uma proposta da Roche, que visava a alteração dos estatutos da Illumina para aumentar o número de directores no conselho de administração da empresa - e indicou duas pessoas para preencher os novos lugares -, numa tentativa de conquistar a maioria do conselho de administração.

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