Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Mato Grosso no mês de maio abriu 1.726 vagas formais de trabalho. O saldo positivo vem na contramão de maio de 2016 quando foram fechados 1.712 postos de trabalho no Estado e a maio de 2015 quando houveram 1.924 desligamentos a mais que contratações. O setor econômico que mais contratou foi à construção civil com 635 vagas, seguido da indústria de transformação com a geração de 495 vagas e serviços com 313.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira, 20 de junho, pelo Ministério do Trabalho. A série histórica, que mostra a evolução do emprego formal em Mato Grosso de 2003 a 2017, em maio revela que o mês em 2007 foi o que maior saldo negativo teve com 3.388 desligamentos realizados a mais que contratações. Já o maior saldo positivo para o mês de maio foi registrado em 2004 com 7.315 vagas formais de trabalho criadas a mais que demissões.
De acordo com o levantamento do Caged, o setor da agropecuária gerou 164 postos de trabalho e o comércio 109.
Ao se avaliar a variação de 2017 de janeiro a maio foram geradas 11.710 vagas de trabalho formais, ou seja, foram criadas mais vagas de trabalho do que demissões.
Brasil
No Brasil, a criação de vagas formais no mês de maio superou as demissões em 34.253 postos de trabalho. O resultado representou para o país o segundo mês consecutivo de aberturas de empregos no ano, o que aponta uma retomada da economia. Na série histórica é o primeiro mês de maio com contratações desde 2014. No acumulado do ano, houve um crescimento de 48.543 postos de trabalho.
Em maio de 2015 foram registrados no Brasil o fechamento de 115.599 postos de trabalho e em 2016 um total de 72.615 somente em maio. Já em 2014 haviam sido criadas 58.836 vagas.
“O governo federal tem feito um esforço grande e constante para adotar medidas que incentivem a geração de empregos. E o resultado nós temos visto no desempenho do Caged desde o ano passado, mas, sobretudo, nos últimos meses”, avalia o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
A agropecuária, afirma o Caged, foi o principal destaque com a geração de 46.049 novos postos de trabalho. Além da agropecuária, tiveram desempenho positivo os setores de Serviços com acréscimo de 1.989 postos, a Indústria de Transformação com 1.433 vagas a mais e a Administração Pública que gerou 955 vagas formais.
O Caged revela, ainda, que tiveram saldo negativo os setores do Comércio, que fechou 11.254 postos, a Construção Civil, com 4.021 vagas a menos, Indústria Extrativa Mineral, com resultado negativo de 510 postos e Serviços Industriais de Utilidade Pública, que fecharam 387 vagas.
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