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quarta-feira, fevereiro 02, 2011

GERAL DO ARAGUAIA

 

Falta de energia prejudica captação de água em Colider

INFORME

A CAB Colíder avisa que a falta de energia que ocorreu na região da principal fonte captadora de água localizada na Estrada Carapá desde as 18 horas de ontem, terça-feira (01/01) , provocou a paralisação das atividades da Estação de Tratamento de Água (ETA) que abastece Colíder. A empresa avisa que haverá comprometimento no abastecimento de água em toda cidade. A CAB pede que os usuários economizem para evitar falta de água. A empresa espera contar com a compreensão de todos e pede colaboração no uso racional da água ate o total restabelecimento do sistema.

por Sandra Carvalho

 

Ong divulga a cultura de Poxoréu e incentiva artistas locais

Blogpox

A Associação Social e Cultural Partilhar, organização não governamental, mantém a Escola de Arte Figurativa e uma galeria com exposição permanente no centro histórico de Poxoréu.

A entidade, coordenada pelo mestre italiano Renato Zenettin, é um centro de talentos e incentivo à criatividade, revelando diversos talentos artísticos em Poxoréu.

Uma visita à galeria localizada no início da Rua Mato Grosso é manter contato direto com história artística universal, oportunidade em que se podem contemplar obras inspiradas nos imortais Van Ghog, Monet, Gauguin e outros artistas de destaques. Também é possível prestigiar a temática regional, a exemplo da tela “Garimpeiros de Poxoréu”, foto abaixo, criação da artista Edna.

Blobpox

As telas dos alunos e ex-alunos podem ser adquiridas no próprio local, com preços variando de R$ 100,00, R$ 250,00, R$ 500,00 até R$ 1.500,00. Além das telas, pode o visitante adquirir lembrancinhas da cidade com preços a partir de R$ 40,00. Outras informações pelo telefone (66) 3436-1134. (pox.zip.net)

por Sandra Carvalho

Estado é intimado a lotar delegado em Juara imediatamente

O juiz titular da segunda vara da comarca de Juara Wagner Plaza Machado Júnior determinou que o Estado de Mato Grosso remaneje um delegado de polícia para a cidade em prazo de dez dias. O magistrado deferiu antecipação dos efeitos da tutela em ação civil pública movida pelo Ministério Público e estabeleceu multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

O magistrado firmou entendimento sobre o total desrespeito do Estado ao princípio da dignidade da pessoa humana que, igualmente ao direito à segurança, é direito e garantia individual assegurado constitucionalmente, sendo obrigação do Estado intervir de maneira efetiva para essa garantia constitucional. "Assim, uma população amedrontada, visando preservar sua integridade física, bem como seu patrimônio, fica refém de marginais em seu próprio lar, fazendo com que evite gozar de outros direitos que lhe são garantidos constitucionalmente", sustentou o magistrado

Consta dos autos que o delegado titular da cidade, afastado por três meses em virtude de licença de saúde, vem sendo substituído em sistema de rodízio de delegados, sendo o período de atuação de cada um de aproximadamente 15 dias. Esse tempo tem sido insuficiente para a elucidação de crimes, posto que um delegado inicia uma investigação e não consegue concluí-la e, por mais disposto que seja seu substituto, as informações, peculiaridades e linhas de raciocínio acabam se perdendo. Desse modo, os crimes têm demorado meses para serem solucionados.

Outro fator que demonstra a impossibilidade de manutenção de apenas um delegado na cidade é a extensão territorial. O delegado de Juara é responsável pelas delegacias vizinhas de Porto dos Gaúchos, Novo Horizonte do Norte e Tabaporã. A região, conhecida como Vale do Rio Arinos, tem, somados os municípios, mais de 37 mil quilômetros de extensão, área maior que todo o Estado de Alagoas ou Sergipe, por exemplo.

O magistrado destacou que a falta de efetivo vem prejudicando a qualidade da prestação jurisdicional na Comarca de Juara, pois há expressiva quantidade de inquéritos policiais com inúmeros pedidos de dilação de prazos. Nas duas varas da comarca há mais de uma centena de inquéritos policiais que não poderiam mais ser investigados, por prescrição de prazo. Da mesma maneira, os outros inquéritos que ainda estão em trâmite e para os quais foram concedidos prazos para sua conclusão não foram concluídos por não haver contingente policial para tanto.

Na decisão, o magistrado determinou ainda a intimação do Estado de Mato Grosso para cumprimento da decisão e para que, no prazo de cinco dias, indique as provas que pretende produzir, justificando e especificando-as, sob pena de perda da prova. (Assessoria)

por Sandra Carvalho

 

Deputada Luciane foi a única a votar contra chapa liderada pelo deputado Riva

A deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) foi a única a votar contra a chapa liderada por José Riva (PP) na eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa. Luciane disse que sua posição deve-se exclusivamente ao fato de  não concordar com a formação de uma chapa única na disputa.

Luciane e Riva, presidente eleito da Assembleia, ambos de Juara, são rivais políticos no município, e representam os dois grupos políticos que se alternam no poder desde o início da cidade de Juara.

RIva, logo após a confirmação de sua reeleição para a Presidência da AL, mandou  um recado à deputada:

Com a certeza de que era dela o único voto contra, disse que a atitude da parlamentar não deveria prejudicá-la durante seu mandato. “Dirijo-me especialmente à deputada Luciane para dizer que sua posição não só será respeitada, como ela terá todas as condições de exercer seu mandato nesta Casa”, ressaltou. (Juaranet)

por Sandra Carvalho

Elismar Bezerra escreve: Os Trabalhadores, os recursos da Educação e o Ministério Público

Foi a partir da descoberta e exploração das minas auríferas e diamantíferas em Minas Gerais que o Brasil começou a tomar as “feições” de país, isto é, começou a desgarrar-se do litoral (onde vivia “tal qual os caranguejos”) e interiorizar-se; um processo que se intensificou com a descoberta dos metais e pedras preciosas em Mato Grosso e Goiás. O processo colonialista-exploratório português, com essa interiorização, foi subvertido com a fixação (povoamento) das pessoas nas regiões interioranas. Então, novos “mundos”, inicialmente referenciados no modo de vida europeu-português, foram se formando “miscigenados” com os modos de vida dos povos nativos e negros-escravos africanos. Foi-se formatando um novo espaço humano, uma nova vida. A classe trabalhadora de hoje, tem sua gênese fundada nos pobres europeus e nessa gente que naquele então estava ou sob a caça genocida e escravista, ou sob o terror da escravidão-racial e hereditária, a escravidão-mercadoria do liberalismo.

O desenvolvimento do Brasil e, particularmente de Mato Grosso, foi sempre marcado pelos conflitos sociais, políticos e econômicos entre ricos e pobres. Dentre esses conflitos se destaca a luta dos trabalhadores pelo direito à educação de qualidade para si e seus filhos. Inicialmente a educação só era garantida aos filhos dos ricos, que eram mandados por seus pais para estudar na Europa e de lá vinham “doutores” (aliás, daí é que vem esse “costume” de se chamar bacharéis em direito e medicina de “doutor”); depois, as Escolas Públicas que aqui foram instaladas e tinham qualidade os trabalhadores e seus filhos a ela não tinham acesso. Na medida em que os filhos dos trabalhadores foram acessando a Escola Pública, os ricos tiraram seus dali e os mandaram para escolas particulares, feitas para atender suas necessidades.

Com os filhos dos ricos fora da Escola Pública os governantes deixaram-na à míngua, tirando-lhe as condições materiais para um funcionamento adequado, desqualificando-a assim. Percebendo essa malandragem político-administrativa os trabalhadores, notadamente os do ensino público, colocaram nas suas pautas de reivindicações a necessidade de mais recursos para Educação e que estes se destinassem exclusivamente para a Escola Pública. Foram essas lutas que fizeram constar na Constituição Federal a obrigatoriedade de, pelos menos, 25% dos recursos públicos serem destinados à Educação.

Ocorre que a cada vitória dos trabalhadores, a classe dirigente articula mecanismos e procedimentos para anular aquela conquista. Foi assim que, depois de conquistarmos mais recursos e a exclusividade destes para a Escola Pública, governantes estão tentando desvirtuar e tornar nula essa conquista, de tal forma que o dispositivo constitucional está quase sem sentido. Tempos atrás governantes inescrupulosos, tentando burlar a lei, compravam equipamentos, produtos e serviços que nada tinham a ver com a Educação e debitavam tudo na conta da Educação; os trabalhadores perceberam isso e conseguiram parar essa ilegalidade. Agora outra esperteza está sendo praticada: na maioria dos municípios os recursos da Educação não estão sendo administrados pela Educação, pelas Secretarias de Educação. Com exceção daqueles destinados ao pagamento da folha de salários, os demais recursos estão sendo administrados por outros órgãos que nada tem a ver com Educação. As obras como construção, ampliação e reforma de escolas estão a cargo de secretaria de obras; as licitações para as compras em geral (equipamentos, carteiras, merenda, material de expediente, etc.) estão sob a responsabilidade de setores com pessoas escolhidas a dedo pelo mandatário-mor numa atitude suspeitíssima; e por ai vai. Eis porque em grande parte essas obras e equipamentos são de qualidade criminosa.

O setor da educação, geralmente sob a responsabilidade de um professor ou professora, tem ficado, por fim, com a responsabilidade apenas do processo pedagógico e do pagamento dos salários – para administrar as greves e outras mobilizações dos educadores por melhores condições de vida e trabalho. É necessário que se mude isto urgentemente. A exclusividade dos recursos para a educação só se efetivará se esses recursos forem administrados na sua totalidade pela Educação. Penso que, afirmando o espírito sob o qual foi criado na Constituição de 1988, o Ministério Público deve estudar essa situação no sentido de propor medidas que cesse esse desvirtuamento, essa esperteza.

Prof. Elismar Bezerra Arruda

por Sandra Carvalho

 

Revoltados com isolamento, políticos saem em defesa da criação do Estado do Araguaia

Foto: Sandra Carvalho

Beleza do rio Araguaia está sendo mostrada em novela da Globo

A região do Araguaia, detentora de impressionante beleza natural, poderia viver de forma promissora, contribuindo mais com o desenvolvimento do Estado, se, por exemplo, houvesse investimento na infraestrutura para a exploração do turismo. Também conhecida como “vale dos esquecidos”, a região é o retrato do abandono. Revoltados, políticos saem em defesa da criação do Estado do Araguaia.

João Abreu, ex-prefeito de São Félix do Araguaia e com uma vasta experiência em gestão municipal (prestou serviços na área contábil à maioria das prefeituras da região), é um dos que levanta a bandeira da divisão de Mato Grosso.

Foto: Sandra Carvalho

Apesar da paisagem deslumbrante, falta logística para receber turistas

“Para o Araguaia seria a redenção, porque a região ficaria autônoma, livre para divulgar suas riquezas”, observa o ex-prefeito, ressaltando que o Estado é muito grande e, segundo ele, mesmo o governador tendo a preocupação com todos os municípios, não dá conta de atender suas reais necessidades.

Tonar a região do Araguaia um Estado seria a realização de um sonho na opinião de João de Abreu. “E sou um grande defensor da criação do Estado do Araguaia porque seria a salvação para a região e seus moradores”, acrescenta ele, citando como exemplo o vizinho Tocantins, que representava um prejuízo para Goiás e hoje é um Estado promissor.

Foto: Sandra Carvalho

Festivais de praia, como o de Cocalinho, atraem turistas, mas muitos não voltam por causa do difícil acesso

“Visto a camisa e faço o que for possível para que possamos criar o Estado do Araguaia com potencial para ser uma das regiões mais promissoras do país”, conclui.

Eurimar Milhomem (PSDB), vereador em São Félix do Araguaia, é outro defensor ferrenho da divisão de Mato Grosso. “Não temos um representante na Assembleia. Quando é época de campanha todo mundo vai fazer tudo pelo Araguaia. Nós queremos apenas que nos tirem do isolamento. Eu sou a favor da divisão de Mato Grosso porque hoje nós estamos aqui esquecidos, a mil e duzentos quilômetros da nossa capital”, declara.

Foto: Sandra Carvalho

Em Luciara, pequenas pousadas sobrevivem com dificuldade

O vereador comenta que a região do Araguaia é vista como “o patinho feio do Estado” sob a alegação de não gerar renda para Mato Grosso, mesmo com suas paisagens paradisíacas. “Eu sou favorável e acho que a saída do Araguaia é a divisão. Ele só não foi dividido ainda porque o povo não se une e, enquanto isso, seremos sempre excluídos”.

Alguns dos principais problemas da região são a fala de estradas asfaltadas, pouquíssima estrutura para receber turistas, graves problemas na área de saúde, poucas escolas de formação superior ou de nível técnico.

Foto: Sandra Carvalho

Indígenas são uma curiosidade à parte na região

A Copa 2014 chegou a animar a região, mas até agora nada de concreto foi direcionado para o turismo no Araguaia e que poderia atrair milhares de pessoas do mundo inteiro. (texto de Sandra Carvalho, entrevista de Vanessa Lima, de O Repórter do Araguaia)

por Sandra Carvalho

 

Comunidade se reúne para recuperar estrada da Paranorte, em Juara

Mesmo sendo o Estado de Mato Grosso uma potência em várias áreas, se destacando em produtividade tanto na pecuária como na agricultrua, situações que predominavam ainda no período de colonização podem ser vistas em Juara. Estradas precárias e de quase nenhuma manutenção.

Isso fez com que alguns empresários do ramo madeireiro procurassem o Vereador Chico do Indea  para que ele intermediasse junto ao poder executivo meios para que juntos recuperassem parte da estrada estadual que liga a localidade Porta do Céu ao Distrito da Paranorte, sendo aproximadamente uns 45 km (MT 417).

Os madeireiros se propuseram ceder alguns maquinários para auxiliar na recuperação desse trecho. O Vereador Chico do Indea entrou em contato com o prefeito em exercício Roberto Sachetti, para repassar e intermediar a proposta dos empresários.O Prefeito de imediato acatou a idéia e ainda sugeriu ao Vereador  já que as máquinas da Prefeitura iriam se deslocar até localidade Porta do Céu para iniciar a recuperação, que se aproveitasse a ida das máquinas para recuperar os trechos críticos até lá.

O trabalhos já tiveram início na estrada que liga Juara ao Distrito da Paranorte que é uma estrada estadual, MT 338 e MT 417. Como as máquinas do consórcio  estão retidas no pátio da PM em Juara, sem poderem trabalhar, faz com que os trabalhos de recuperação das estradas estaduais recaiam para os maquinários da Prefeitura Municipal, que por sua vez deixa  as vezes de realizar o mesmo trabalho numa estrada municipal, devido ao maquinário estar trabalhando na estrada estadual.
Também houve a necessidade de se conseguir óleo diesel com produtores rurais para que o serviço seja realizado. O Vereador entrou em contato com alguns produtores e acabou conseguindo através da doação desses produtores cerca de 600 litros de óleo diesel. Quantidade essa que não será o suficiente para concluir todo o trabalho.

Mesmo os produtores rurais como também a indústria madeireira pagarem uma  alta carga tributária para o estado de MT, ainda é necessário anualmente todos se reunirem para fazer "vaquinha", para que consigam escoar seus respectivos produtos e terem o direito de ir e vir.

A importância desta estrada para economia do município é muito grande, visto que além da escoação de produtos, ela liga Juara aos municípios de Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Juruena e todo o nortão do estado, sem falar que ainda dentro do município de Juara ela também serve de acesso para mais de 2000 famílias que moram nos 04 grandes assentamentos do município.

Esse ano de 2011, seria um ano onde com a quantidade de maquinários que o Estado adquiriu através dos consórcios intermunicipais, acreditava-se que principalmente nas estradas estaduais o trânsito seria melhor, e  essas estradas principalmente  que cortam o município de Juara não estariam na situação tão precária que se encontra hoje.

Esta na hora do Estado olhar para esta região da mesma forma que faz nas regiões agrícolas, pois  o extrativismo e a produção pecuária proveniente deste nortão gera divisas e empregos como em toda outra parte do Estado. (Juaranet)

por Sandra Carvalho

 

Prefeitura reconhece drama e vai implantar linha de ônibus em assentamento

O secretário Municipal de Trânsito e Transporte Urbano de Cuiabá- SMTU, Edivá Pereira Alves, prometeu aos moradores da antiga Fazenda Velha, localizada na região sul da capital, que vai buscar meios para implantar uma linha do transporte coletivo cujo valor da passagem praticado é de R$ 2,50. Hoje os moradores pagam até R$ 9 pelo transporte que é feito por uma empresa particular.

Levado à reunião a convite do vereador Misael Galvão (PR), Edivá fez um compromisso com as lideranças das 13 comunidades daquela região: “Prometo que vou me empenhar ao máximo para que empresários do setor atendam esta demanda”, frisou.

Aricazinho, 21 de abril, Rio dos Couros, Farturinha, Fazenda Velha, Ribeirão da Fazenda, Buritizal, Barreiro, Barreirinho, Raizama, Formosa, Bela Vista e São Jerônimo, vão agora documentar para o secretário a realidade vivenciada pelos moradores, com o transporte, que hoje é feito por uma empresa particular, cobrando à passagem a $R 8,00, mais R$ 3,00, para carregar mercadorias, além de não cumprir a lei, do transporte gratuito, para pessoa idosa.

“A falta do transporte coletivo em nossa região, já se tornou um problema crônico, e inclusive deixamos de nos locomover até a cidade, ou até mesmo buscar remédios na policlínica do Pedra 90, devido ao alto preço cobrado pela passagem”, declarou o pequeno produtor de Buritizal, Erineu Anunciação Correia.

O vereador Misael Galvão argumentou com os presentes, que é fundamental a presença de todos nesse processo, porque é uma luta, segundo ele, que irá proporcionar uma vida mais digna as famílias da região.

 

Absurdo: Moradores de comunidades rurais de Cuiabá pagam 8 reais pelo transporte coletivo

Cerca de 6 mil pessoas que residem em 13 comunidades localizadas a 22 km do bairro Pedra 90, em Cuiabá, pagam 8 reais por uma passagem do transporte coletivo. Inda e vinda são R$ 16 reais, o valor de uma galinha caipira que os pequenos agricultores levam seis meses para tratar até o ponto de abate e venda. O serviço é prestado por uma empresa particular porque o município não mantém linha do transporte coletivo para aquela região.

Foto: Sandra Carvalho

Dona Maria precisa buscar medicamentos no PSF do Pedra 90 mas passagens são muito caras

Aposentados também pagam este mesmo valor, assim como as crianças, independente da idade. Caso o passageiro tenha mercadorias pra levar, deve pagar de dois a três reais por bagagem, dependendo do tamanho. “Esses dias eu trouxe um sacolão e um saco de milho e paguei dois reais por cada um”, conta Dalva Salomão de Carvalho, 56 anos. Ela vem duas vezes por semana a Cuiabá pra fazer um bico de faxineira. Recebe 100 reais pelo serviço e gasta 30% com as passagens de ônibus.

Maria José Salomé dos Santos, 67 anos, precisa ir frequentemente ao PSF no Pedra 90 para consultas. Os medicamentos são distribuídos gratuitamente no posto de saúde, mas ele tem que pagar 16 reais para busca-los. Como não pode ir sozinha por conta da idade, são gastos mais 16 reais com a passagem do acompanhante. “E lá na cidade não dá nem pra comer um bolo”, reclama a idosa, já que o ônibus só retorna às 16 horas.

Como não há transporte coletivo para aquela região, os moradores ficam reféns da empresa cujo serviço que custa até três vezes mais caro do que ir de Várzea Grande para Bonsucesso, Praia Grande, Pai André. Até mesmo ir para o município de Santo Antônio do Leverger fica mais barato do que ir para estes assentamentos: Aricazinho, 21 de abril, Rio dos Couros, Farturinha, Fazenda Velha, Ribeirão da Fazenda, Buritizal, Barreiro, Barreirinho, Raizamas, Formosa, Bela Vista e Pai Divina.

por Sandra Carvalho

Vereador Marquinhos de Água Boa tem novo modelo de gestão para a UCEMMAT

Foto: Sandra Carvalho

Em seu quarto mandato, o vereador Marcos Júnior Mendonça (PTB), o conhecido Marquinhos de Água Boa, tem planos para executar um novo modelo de gestão à frente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT), cuja eleição para renovação da diretoria ocorrerá no dia 23 de fevereiro de 2011. Marquinhos é candidato à presidência entidade, e está otimista com as adesões que vem recebendo em todo Estado.

O vereador mantém as mesmas propostas que apresentou quando candidato à presidência na UCEMMAT na eleição passada, quando perdeu por apenas 12 votos. “Inclusive, essas propostas foram tão bem aceitas que outros vereadores que também estão concorrentes eleição as tem apresentado como se fossem de sua autoria”, observa com tranquilidade o candidato.

Uma delas é a construção da nova sede da entidade, cujo terreno foi garantido na administração de Aluizio Lima. Ele também quer transformar a sede atual em um hotel para os vereadores, que sempre vem à Cuiabá defender os interesses dos seus municípios.

“Ainda pretendemos adquirir um automóvel que possa ficar à disposição dos vereadores do interior em Cuiabá, principalmente aqueles que não possuem veículo, que são mais desprovidos de estrutura”, pontua o vereador Marquinhos.

Além destas, o vereador e candidato à presidência da UCCEMAT pretende melhorar a estrutura que já existe na área jurídica com mais profissionais, criar uma assessoria contábil dentro da entidade, além de uma equipe de auditores para fazer visitas às Câmaras e orientar os presidentes a fim de que não venham a cometer falhas em suas gestões.

Ele também quer criar uma assessoria que seja a interlocutora dos vereadores junto ao Governo do Estado, às Secretarias de Estado, na Assembleia Legislativa, Câmara Federal e Senado, facilitar o trabalho de todos os vereadores de Mato Grosso. Marquinhos reconhece que alguns deputados já atendem muito bem os vereadores, a exemplo de José Riva, mas que há necessidade de garantir acesso a todos.

O vereador entende, por outro lado, que para colocar em prática suas propostas é preciso aumentar a arrecadação da UCEMMAT, que ainda está aquém das necessidades. “Temos uma fórmula para poder aumentar essa arrecadação sem onerar as Câmaras”, tranquiliza, ressaltando que aquilo que está implantado hoje na UCEMMAT ele quer manter e melhorar, além de trazer novas opções para a entidade, a exemplo de um plano de saúde, fundamental para qualidade de vida dos vereadores, principalmente aqueles que estão muito longe dos serviços.

Sobre seus adversários neste pleito, Marquinhos lembra que “vivemos num país democrático e entendo que este é um processo que vem a engrandecer a entidade e que ela não pague pelo processo da democracia. Tanto é verdade que eu, na minha derrota por apenas 12 votos, em discurso na própria entidade, coloquei com todas as palavras que a entidade está acima de nós candidatos e em nenhum momento tentei atrapalhar a gestão atual. Muito pelo contrário, sempre me coloquei à disposição da mesa”.

Por fim, o vereador observa: “Eu deixo o meu nome à disposição de todos os vereadores de Mato Grosso, independente da cor partidária porque entendo que é uma eleição de uma entidade de vereadores e não de partidos políticos”.

por Sandra Carvalho

 

Gabriel Novis escreve: Contradições

Estem pessoas que exercem cargos importantes e conseguem transformá-los em cargos sem a mínima importância.

Outras transformam cargos sem grande importância em prioritários.

Como exemplo recente, sem medo de errar, eu lembro o Ministério do Meio Ambiente, o mais importante do Brasil, mas sempre ocupado por políticos profissionais.

Era um Ministério ocupado por representantes do loteamento do poder, e o grande responsável pela implicância dos países do primeiro mundo conosco.

Bastou a Marina Silva assumir o ministério para transformá-lo no mais importante do Brasil, respeitado pelo mundo civilizado do planeta, onde Marina é reconhecida e admirada como o próprio meio ambiente.

Deixou o cargo por pressões políticas.

Estava defendendo a natureza, mas prejudicando poderosos empresários do agronegócio.

Os resultados dessa política todos conhecem. São divulgados diariamente pela mídia nacional e internacional, em capítulos de uma novela sem fim.

No Dia Internacional do Meio Ambiente a programação do noticiário televisivo é interrompida e aparece a imagem de uma senhora totalmente desconhecida para a maioria absoluta do povo brasileiro.

Pensei logo em pane na minha televisão. Só fiquei sabendo que era substituta da Marina pela legenda colocada abaixo da sua imagem, e pela leitura da mensagem oficial sobre a data.

Claro que ninguém acreditou no que ouviu da funcionária do poder!

O Ministério sem a Marina ficou quase invisível, só encontrado com lupa e com os escândalos.

Pobre Brasil que não sabe reconhecer os seus próprios filhos!

Onde estudo é considerado coisa de imbecil, e característica de atrasado.

De gente que ainda não percebeu que o mundo agora é dos espertos.

Onde todos querem tirar proveito de tudo, contaminando todos os grupos sociais.

Como reclamam que só apresento propositalmente problema e não solução, eu farei uma concessão neste caso.

A única solução possível para esse quadro será uma bárbara revolução – pela educação.

Não vejo outra saída.

Se as coisas continuarem como estão, os únicos culpados seremos nós, que, consciente ou inconscientemente, esperamos por dias melhores.

Basta de contradições.

Gabriel Novis Neves, ex-jardineiro, médico, fundador e primeiro reitor da UFMT

Fonte: Blog 24 HorasNews

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