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domingo, abril 03, 2011

De volta à AL, Fabris defende "DEM eterno" com Silval

Deputado condena alianças com PSDB em MT e prevê candidaturas ao Senado e Governo
Widson Maradona/AL

Gilmar Fabris volta à AL e condena aliança do DEM com PSDB

  • Empossado na Assembleia Legislativa nesta semana, em substituição ao correligionário José Domingos Fraga, o deputado estadual Gilmar Fabris defendeu que o DEM permaneça na base aliada do governador Silval Barbosa (PMDB). Segundo ele, o propósito é construir projetos políticos para 2014, com candidatura ao Senado ou mesmo ao Governo do Estado.
    "Estamos voltando de onde nunca deveríamos ter saído. Sempre apoiamos a gestão de Blairo Maggi e Silval Barbosa e foi um erro seguir outro rumo. Agora, humildemente, nossos antigos aliados estendem a mão para começarmos novamente uma relação. O DEM deve defender, dentro da base aliada, a candidatura de Jaime Campos ao Palácio Paiaguás, em 2014, e identificar uma nova liderança para concorrer ao Senado", afirmou Fabris.
    O parlamentar defendeu essa meta, diante do que considera "esfacelamento partidário" vivido pelo DEM, que pode ser percebido pela própria movimentação da cúpula nacional.
    "O DEM está enfraquecido politicamente em âmbito nacional porque insiste numa aliança com o PSDB, para ocupar o papel de vice-presidente, sem encabeçar uma chapa. A mudança no diretório nacional foi antecipada por conta disso e, em Mato Grosso, onde o partido ainda mantém força, somos obrigados a ter candidatura própria", disse.
    Com a posse de Gilmar Fabris, sobe para cinco o número de suplentes que ocupam vaga de titulares na Assembleia Legislativa. Os deputados João Malheiros (PR), Tetê Bezerra (PMDB) e José Domingos Fraga (DEM) assumiram secretarias de Estado.
    Por outro lado, Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB), conseguiu na Justiça estadual o direito de ocupar a vaga que era do republicano Emanuel Pinheiro.
    A liminar concedida pelo juiz Gilberto Giraldelli segue o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a vaga aberta com licença ou renúncia do titular deve ser ocupada pelo primeiro suplente do partido, e não da coligação.
    Emanuel Pinheiro ocupa a vaga aberta com a licença de Mauro Savi (PR), por 121 dias, para tratamento de saúde.

  • Por RAFAEL COSTA

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