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terça-feira, julho 12, 2011

Começa discussão sobre escalonamento

 

Prefeitura vai propor, em reunião com representantes de 33 entidades públicas e privadas, a diferenciação de entrada e saída no trabalho

GERALDO TAVARES

A ideia da prefeitura é diluir o rush por diferentes horas do dia, a fim de melhorar o trânsito

RENÊ DIÓZ
O secretário municipal de Transportes Urbanos, Edivá Alves, tentará amanhã convencer comércio, sindicatos e órgãos públicos a aderirem a um esquema de escalonamento dos horários de entrada e saída de expediente a fim de amenizar a situação do trânsito em Cuiabá durante os horários de pico.
A idéia é dialogar com os 33 representantes convidados de Cuiabá e Várzea Grande, ouvir o posicionamento de todos e tentar um esquema flexível para funcionários do serviço público, escolas e comércio entrarem e saírem do trabalho, desafogando as ruas.
O secretário afirma que não se trata de tarefa fácil, mas é uma forma de diluir o fluxo de veículos sem recorrer de imediato ao esquema de rodízio de placas.
O rodízio já foi adotado em São Paulo, determinando dias em que determinadas placas de carro (de acordo com a terminação) são proibidas de circular na cidade. A diferença é que, em São Paulo, o rodízio se fez necessário dada a saturação do trânsito em todos os períodos do dia, e não só nos horários de pico, como é o caso de Cuiabá.
Em Cuiabá, o secretário justifica a necessidade de uma flexibilização nos horários mencionando a iminência das obras de mobilidade urbana que prepararão a cidade para a Copa de 2014.
Ele não tem notícia se o esquema de flexibilização dos horários de expediente já foi utilizado com sucesso em alguma outra cidade brasileira, mas o raciocínio é simples: se as principais avenidas da cidade já não suportam a frota local nos horários de pico, difícil imaginar a Capital fluindo seu trânsito quando as mesmas avenidas estiverem passando por obras – que prometem interdições e diversos outros estorvos ao motorista. “Quando todas as obras começarem ao mesmo tempo, o trânsito vai parar”, disse, em entrevista ao site da prefeitura. Por enquanto, a idéia do secretário é dialogar com os diversos setores e escutar sugestões para juntos encontrarem algum esquema de horários que atenda aos objetivos.
Para a reunião inicial amanhã foram convidadas entidades como a Agecopa; federações de comércio, indústrias e lojistas; representantes da Polícia Militar, Justiça estadual, Justiça federal; universidades; órgãos do Executivo estadual; sindicatos; representantes do poder Legislativo; órgãos municipais de Várzea Grande. É a primeira vez que uma proposta do tipo é discutida na Capital.

DC

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