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terça-feira, junho 12, 2012

Marconi Perillo se defende na CPI e alega não manter ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira

De Brasília - Vinícius Tavares

Vencedor em seis das oito eleições que disputou, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), iniciou há pouco seu depoimento na CPI Mista do Caso Cachoeira. Em sua manifestação antes das perguntas feitas pelos parlamentares, Perillo enalteceu números alcançados pelo Estado nos útimos anos.
Segundo ele, pelo décimo segundo mês consecutivo, Goiás foi o Estado que mais cresceu na indústria, além de ser pioneiro em programas sociais postariormente adotados em todo o Brasil.
Perillo também citou alguns políticos que foram perseguidos, como Leonel Brizola, Juscelino Kubitschek. De acordo com o governador goiano, algumas informações publicadas por alguns veículos tendem a promover a desinformação.
Segundo ele, muitos inimigos políticos tentam destruir seu patrimônio político.
"Estou certo de que aqui se busca provar a verdade dos fatos. Não conheço algo parecido no país desde que erigimos a democracia. Às vezes não conseigo acredotar em tamanha crueldade, ilações e todo o tipo de deslealdade. Crueldade que atingiu nomes como o ex-deputado Ibsen Pinheiro (RS) e o ex- governador de Goiás, Henrique Santilo, que foram vitimas de denúncias improcedentes", argumentou.
Sobre suas ligações com Cachoreira, ele se defendeu dizendo que, durante três anos de interceptações telefônicas, não houve uma única ligação do empresário ao governador. Ele admitiu que ligou para Cachoeira apenas uma vez para parabenizar o empresário pelo aniversário. "Nunca mantive nenhuma relação de proximidade com o empresário Carlos Cachoeira".
Assim como o senador Demóstenes Torres (sem partido), Marconi Perillo é apontado como um dos principais aliados do contraventor Carlinhos Cachoeira e dos negócios com a empresa Delta.

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