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terça-feira, março 29, 2011

Governo reconhece monotrilho e VLT como melhores opções

Da Assessoria

7371 O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), destacou o reconhecimento do governador Silval Barbosa de que o monotrilho e o Veículo Leve sobre Trilhos são as melhores opções para a mobilidade urbana de Cuiabá. Riva também disse estar tranquilo quanto aos compromissos firmados com o Governo Federal, que investirá no Aeroporto Marechal Rondon. Os projetos da Arena Pantanal e seu entorno; mobilidade urbana e o sistema de transporte são de responsabilidade do Executivo estadual.

“O governador concorda plenamente que o monotrilho e VLT são as melhores opções. Se apontar a viabilidade, o monotrilho é o que mais nos interessa porque tem pouca desapropriação”, destacou Riva, que esteve reunido com o governador nesta terça-feira (29) junto com mais 20 deputados.

Ele também alertou sobre a implantação do BRT (ônibus de transporte rápido), já que estudos apontam 1,3 mil intervenções. “É possível executar um projeto em tão pouco tempo fazendo mil e trezentas desapropriações?”, questionou Riva, ao lembrar que o monotrilho utiliza apenas 2,5 metros de largura, o que provocaria poucas desapropriações.

“Quero que o governador decida pela melhor opção e que seja a mais viável não só em função da Copa do Mundo. Pois, não podemos focar somente no mundial”. Conforme Riva, os representantes do VLT, convidados por ele para realizar estudos de viabilidade, acabaram desestimulados por discursos de diretores que deixaram clara a defesa do sistema BRT. “Quem se sentiria seguro vindo aqui discutir VLT, se no mesmo dia o diretor Yênes baixou um procedimento para contratar empresas para fazer as desapropriações para o BRT? Foi uma falta de bom senso”, declarou.

Questionado pela Imprensa sobre as duras críticas que o presidente da Fifa, Joseph Blatter tem feito ao Brasil, sobre os riscos de perder a Copa do Mundo pela falta do cumprimento de prazos, Riva foi enfático ao lembrar que desde o início Blatter foi contra a realização do mundial no Brasil. “Quer dizer, é difícil contestar alguém que já tem a opinião formada para atrapalhar. Não vejo esse desastre”, explicou.

E citou como exemplo a Arena Pantanal, que ficará pronta em dezembro 2012, ou seja, um ano e meio antes dos jogos. Para ele, a maior preocupação é com o sistema de transporte urbano, que demanda obras demoradas e, ainda, provocará caos na cidade. “Mas, ninguém espera paz sem guerra. Não tem como ter a mobilidade construída sem entraves na vida das pessoas. É preciso buscar uma maneira de conviver com isso”.

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