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sexta-feira, outubro 26, 2012

Vacinação contra a gripe vai incluir doentes crônicos a partir de 2013

PorMárcia Sousa
A partir da campanha de vacinação de 2013 contra a gripe, o Ministério da Saúde passa a incluir entre o público-alvo as pessoas que têm doenças crônicas não transmissíveis e outras condições que possam favorecer o surgimento de casos graves. O ministério divulgou nesta quinta-feira uma lista determinando em quais casos a vacina é recomendada. As mães até quatro semanas após o parto também terão a vacinação recomendada.
Segundo a lista, a vacina é recomendada para pessoas com doenças respiratória, cardíaca, renal, hepática ou neurológica, além de pacientes com diabetes, imunossupressão,
obesidade, transplantados e pessoas com síndrome de Down.
Em 2012, a recomendação durante a campanha foi para que as pessoas nessas condições se dirigissem aos 48 centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries) existentes no Brasil. Agora, esse grupo vai poder tomar a vacina em qualquer uma das 35 mil salas do Sistema Único de Saúde (SUS), bastando
apresentar um atestado médico. Cerca de 6 milhões de pessoas devem se beneficiar com a descentralização.
O objetivo da campanha de vacinação contra a gripe é proteger os grupos mais vulneráveis, reduzindo os casos graves e óbitos. Seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil elegeu como grupos prioritários os idosos, as crianças menores de dois anos, as gestantes, os profissionais de saúde, os indígenas, as pessoas privadas de liberdade e, a partir de agora, as mães até quatro semanas após o parto e os portadores de doenças crônicas.
A gripe é diferente do resfriado e de outros quadros respiratórios mais leves. A característica principal da gripe é o aparecimento de febre com temperatura maior que 38 ºC, sintomas respiratórios (tosse, dor na garganta e outros) e sintomas gerais, como cefaleia, fadiga e dores no corpo. A grande maioria dos casos de gripe é leve e cura-se espontaneamente. Entretanto, em algumas situações, particularmente nos grupos mais vulneráveis, ela pode evoluir para casos graves, necessitando atenção médica imediata.:

Fonte: Agência do Brasil

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